GOL transforma Galeão em hub doméstico e reposiciona o Rio no setor aéreo nacional
GOL transforma Galeão em hub doméstico e adota nova estratégia para o Rio
A GOL transforma o Galeão em hub doméstico como parte de uma estratégia para reposicionar o Rio de Janeiro no mapa aéreo nacional. A GOL Linhas Aéreas escolheu o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão – GIG), no Rio de Janeiro, como seu novo hub principal de voos domésticos. Essa decisão foi oficializada em junho de 2025 e tem potencial para transformar a conectividade aérea do estado, que há anos enfrentava perda de protagonismo no setor. A medida é vista como estratégica para retomar a competitividade do Rio no transporte aéreo nacional.
Movimento estratégico com apoio da indústria fluminense
Entidades do setor produtivo contribuíram diretamente para essa mudança. A Rio Indústria, por exemplo, liderou articulações importantes junto ao governo estadual e à companhia aérea. Além disso, com medidas estruturantes como a defesa da redução do ICMS sobre o querosene de aviação (QAV), a entidade impulsionou as condições que viabilizaram o novo hub. Para Sérgio Duarte, presidente da instituição, a centralização no Galeão melhora a logística e abre novas possibilidades para o desenvolvimento industrial do estado.
Redução de impostos e reequilíbrio da malha aérea
Entre os fatores que motivaram a escolha do Galeão, destaca-se a política fiscal adotada pelo estado. Por esse motivo, a redução do ICMS sobre o QAV, combinada ao reequilíbrio da malha aérea, tornou a operação no Rio de Janeiro mais atrativa. Consequentemente, a GOL passou a ampliar voos entre o Galeão e cidades estratégicas, como São José dos Campos e Juiz de Fora. Essa expansão fortalece rotas regionais e facilita o acesso a mercados que antes exigiam conexões mais longas.
Impacto positivo para a infraestrutura e a economia local
A nova configuração operacional da GOL atrai investimentos e movimenta cadeias produtivas relevantes. Além disso, o fortalecimento do Galeão impulsiona obras de modernização e amplia a integração com outras formas de transporte. Com isso, o aumento na frequência de voos aquece setores como turismo, comércio e tecnologia. Dessa forma, o Rio de Janeiro volta a se consolidar como centro logístico estratégico para o país.
Conectividade aérea como vetor de desenvolvimento
A Rio Indústria reforça que a conectividade aérea desempenha papel essencial na integração econômica do estado com o restante do Brasil. Por esse motivo, ao centralizar operações no Galeão, a GOL facilita o escoamento de produtos e serviços e promove um ambiente mais favorável à atração de investimentos. Além disso, isso beneficia diretamente empresas instaladas na região metropolitana, que ganham agilidade, competitividade e alcance de mercado.
Guarulhos segue como centro internacional da GOL
Apesar da nova estratégia doméstica no Rio de Janeiro, a GOL mantém o Aeroporto de Guarulhos (GRU), em São Paulo, como seu principal ponto de conexões internacionais. A base paulista concentra voos de longa distância, principalmente para a América do Sul, Caribe e Estados Unidos. Além disso, a companhia opera hubs secundários em Brasília (BSB) e Confins (CNF), garantindo uma malha regional sólida em outras regiões do país.
A escolha da GOL de transformar o Galeão em hub doméstico representa um passo estratégico e simboliza um novo ciclo de crescimento para a aviação comercial no Rio de Janeiro. Como consequência, a medida fortalece a logística nacional e reposiciona o estado entre os principais polos de conectividade aérea do Brasil.
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