Relatório e gravação levantam dúvidas sobre o acidente do voo AI171 da Air India
Gravação da cabine expõe tensão no acidente do voo AI171 da Air India
A gravação do voo AI171 da Air India revela detalhes cruciais sobre o acidente que matou 260 pessoas em junho de 2025. A queda ocorreu segundos após a decolagem de Ahmedabad, quando o Boeing 787 atingiu prédios de um hospital universitário. Essa tragédia resultou na morte de 241 pessoas a bordo — 230 passageiros e 11 tripulantes — e de outras 19 em solo. Além disso, uma pessoa sobreviveu: o britânico Vishwash Kumar Ramesh, que ocupava o assento 11A. O impacto causou explosões e feriu outras 67 pessoas em terra, incluindo cerca de 50 estudantes alojados nas proximidades.
Gravação da cabine expõe tensão no voo AI171 da Air India
Uma gravação do cockpit, obtida por fontes ligadas à investigação, registrou um diálogo tenso entre os pilotos logo após a perda de potência. Portanto, o copiloto Clive Kunder, que comandava a decolagem, questionou: “Por que você cortou o combustível?”. O comandante Sumeet Sabharwal respondeu de imediato: “Não fui eu.” A imprensa internacional afirma que peritos identificaram as vozes com base em padrões vocais. No entanto, o relatório preliminar ainda não confirma oficialmente quem pronunciou cada frase.
Essa gravação do voo AI171 da Air India coincide com os dados técnicos do voo. Por outro lado, os dois interruptores de combustível foram movidos manualmente para a posição “CUTOFF” com apenas um segundo de diferença. Essa posição interrompe o fornecimento de combustível e desliga os motores. Como o corte ocorreu durante a subida, a aeronave perdeu potência e caiu segundos depois.
Investigadores avaliam se houve falha, distração ou ato deliberado
As autoridades analisam três hipóteses principais para o acidente: uma falha técnica inédita, um erro humano por distração ou uma ação intencional. Enquanto isso, caso tenha sido deliberado, o ato não pode ser classificado como suicídio, mas sim como homicídio em massa, já que envolveu a morte de 259 pessoas além do piloto.
Histórico pessoal do comandante também está sob análise
Apesar das especulações, a investigação ainda não descarta uma falha de design ou erro sistêmico no projeto do painel de combustível. Dessa forma, a Boeing, a Air India e a fabricante dos motores participam das análises e reforçam que o comportamento observado não ocorre em situações normais de operação. Portanto, os investigadores seguem avaliando todas as possibilidades antes de emitir qualquer conclusão.
O comandante Sumeet Sabharwal, de 39 anos, era conhecido por sua postura tranquila e seu comprometimento com a segurança de voo. Assim, desde 2022, enfrentava dificuldades pessoais após a morte da mãe e a separação conjugal. Ele havia se mudado recentemente de Déli para Mumbai para cuidar do pai idoso. Apesar desse contexto pessoal delicado, amigos próximos descrevem Sabharwal como uma “alma gentil”, incapaz de colocar vidas em risco.
Neil Pais, ex-companheiro de voo, afirmou ao jornal The Telegraph: “Ele era uma das pessoas mais gentis com quem já voei. Contudo, sempre respeitoso e calmo, mesmo em situações difíceis.” Por outro lado, colegas de empresa também relataram que o comandante jamais demonstrou desequilíbrio emocional ou comportamento que sugerisse instabilidade.
Perfil e experiência dos pilotos do voo AI171 da Air India
O comandante acumulava mais de 8.000 horas de voo, sendo aproximadamente 2.000 delas no Boeing 787. Ele estava na Air India havia 15 anos e era reconhecido como um piloto experiente e cauteloso. O copiloto Clive Kunder, por sua vez, tinha 28 anos e havia ingressado na empresa menos de três anos antes do acidente. Apesar de possuir cerca de 2.000 horas de voo, ele ainda estava em fase de adaptação à frota Dreamliner, tendo completado o treinamento recentemente.
Autoridades aguardam conclusão sobre a gravação do voo AI171 da Air India
As análises técnicas do CVR (Cockpit Voice Recorder) e do FDR (Flight Data Recorder) continuam em andamento. O CVR armazena as conversas da cabine, enquanto o FDR registra dados como altitude, velocidade, comandos e trajetória. Enquanto isso, as autoridades seguem cruzando essas informações para compreender os últimos minutos da tripulação. Somente após a conclusão do relatório final será possível determinar com segurança se o acidente ocorreu por falha técnica, erro humano ou ação proposital. A expectativa é que o relatório conclusivo seja publicado até o início de 2026.
A gravação do voo AI171 da Air India, aliada ao corte manual dos motores, colocou o caso no centro de um debate técnico, ético e operacional que ainda permanece sem resposta definitiva.
Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!