Incêndio em estação de energia provoca apagão e paralisa completamente as operações no maior aeroporto da Europa
O aeroporto de Heathrow é o 4º maior do planeta e atende 230 destinos
Na noite de quinta-feira, 20 de março de 2025, um incêndio de grandes proporções atingiu a subestação elétrica de North Hyde, em Hayes, oeste da cidade de Londres, provocando um apagão que levou ao fechamento completo do Aeroporto de Heathrow. O incêndio começou às 23h23 (horário local) e foi controlado pelos bombeiros nas primeiras horas da manhã de sexta-feira.

Heathrow, o maior aeroporto da Europa e o quarto mais movimentado do mundo, anunciou a suspensão de todas as operações até as 23h59 de sexta-feira, 21 de março. Cerca de 1.357 voos foram cancelados, afetando aproximadamente 291 mil passageiros.
Investigações em andamento
A unidade antiterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres assumiu a investigação sobre o incêndio. Embora não haja evidências de sabotagem até o momento, todas as hipóteses estão sendo consideradas. O incêndio afetou um transformador que continha 25 mil litros de óleo de resfriamento, aumentando a complexidade do combate às chamas.

Consequências para passageiros e companhias aéreas
Com o fechamento do Aeroporto de Heathrow, voos em rota tiveram que ser desviados para outros aeroportos europeus, como Paris e Shannon, na Irlanda. Companhias aéreas, incluindo a British Airways e a Virgin Atlantic, cancelaram todas as operações de e para Heathrow até segunda-feira, 24 de março. Passageiros são aconselhados a não se dirigirem ao aeroporto e a entrarem em contato com suas respectivas companhias aéreas para informações e remarcações.

Impacto na infraestrutura e logística
Além de afetar o transporte de passageiros, o fechamento do Aeroporto de Heathrow interrompeu operações de carga aérea, impactando cadeias de suprimentos globais. O aeroporto é responsável por movimentar cerca de 48% das cargas aéreas do Reino Unido, totalizando £190 bilhões em mercadorias por ano.

Reflexões sobre a resiliência de infraestruturas críticas
O incidente levanta questões sobre a vulnerabilidade de infraestruturas críticas a eventos inesperados. A dependência de uma única fonte de energia sem alternativas adequadas destaca a necessidade de planejamento e resiliência em instalações de importância nacional e global.
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