Incendio-em-motor-de-aviao-da-Delta-Airlines-em-Orlando
Na manhã desta segunda-feira, 21 de abril de 2025, um Airbus A330 da Delta Air Lines precisou ser evacuado após um dos motores pegar fogo ainda em solo. O voo DL1213, com destino a Atlanta, realizava o procedimento de pushback por volta das 11h15, quando as chamas foram detectadas na parte traseira da aeronave.
A tripulação iniciou a evacuação de forma imediata após o alarme de incêndio. Os 282 passageiros, além dos dez comissários e dois pilotos, deslizaram pelos escorregadores com segurança. Vídeos gravados no local mostram o momento em que as chamas saíam da parte traseira do A330, gerando pânico entre os presentes.
As equipes de emergência agiram com eficiência e eliminaram o incêndio em poucos minutos. O fogo começou no escapamento do motor, mas não chegou a se alastrar. Enquanto a situação era controlada, o aeroporto suspendeu temporariamente as operações na área afetada para garantir a segurança dos demais voos.
A Delta Air Lines organizou outro voo para transportar os clientes até Atlanta. Em nota oficial, a companhia pediu desculpas pelo transtorno e reafirmou seu compromisso com a segurança operacional. Além disso, elogiou a conduta dos tripulantes e agradeceu a compreensão dos passageiros durante a evacuação.
A Administração Federal de Aviação (FAA) iniciou as investigações logo após o incidente. Técnicos já analisam os sistemas do Airbus A330 para entender o que causou o superaquecimento no escapamento. Segundo fontes ligadas à investigação, a conclusão do laudo técnico deve ocorrer nos próximos dias.
Incidentes envolvendo incêndios em solo não são inéditos na aviação comercial. Em julho de 2023, por exemplo, um Boeing 737 da Ryanair também enfrentou um princípio de incêndio logo após o pushback em Milão. Na ocasião, os pilotos desligaram o motor imediatamente, evitando maiores danos.
Além disso, em setembro de 2022, um Airbus A320 da Spirit Airlines precisou interromper a decolagem em Atlanta após faíscas saírem do motor. A tripulação iniciou a evacuação com agilidade, evitando ferimento.
Por fim, em 2016, um Boeing 767 da American Airlines pegou fogo pouco antes da decolagem em Chicago. O incidente causou danos estruturais, mas ninguém se feriu. Esses exemplos demonstram que, mesmo com protocolos bem definidos, o risco existe e exige resposta rápida.
Este incidente reforça o valor dos protocolos de segurança e a importância do preparo técnico das tripulações. Graças à resposta rápida de todos os envolvidos, ninguém se feriu. Por isso, seguimos acompanhando os desdobramentos do caso e traremos novas informações aqui no blog da AeroJota.
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