Incidente com Boeing 737 MAX 8 da Gol: Colisão Durante Decolagem no Galeão
O Incidente: O Que Aconteceu?
Passageiros de um voo da GOL passaram por um grande susto na noite desta terça-feira (11/2), quando um Boeing 737 MAX 8, matrícula PS-GPP, colidiu com um veículo de manutenção durante a decolagem no Aeroporto Internacional do Galeão (GIG), no Rio de Janeiro. A aeronave, que operava o voo G3 1674 com destino a Fortaleza (CE), teve sua decolagem abortada imediatamente após o impacto. O choque ocorreu enquanto o avião ganhava velocidade na pista, causando um forte estrondo e intensa vibração, o que levou os passageiros a acreditarem que um pneu havia estourado.
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Colisão ocorreu durante aceleração na pista 10
O incidente aconteceu na pista 10 do Aeroporto Internacional do Galeão, a qual é a segunda maior pista do Brasil, com 4.000 metros de extensão. Durante a fase de aceleração para a decolagem, os passageiros relataram ter ouvido um estrondo forte, seguido de uma vibração intensa na aeronave.
Áudios captados das comunicações entre a tripulação e a torre de controle do Aeroporto do Galeão confirmam que os pilotos identificaram a colisão imediatamente e relataram o incidente à equipe de controle de tráfego aéreo. No diálogo registrado, o comandante informa:
“Abortamos a decolagem, acertamos um carro no meio da pista, da 10.”
A controladora de tráfego aéreo, na torre do Aeroporto do Galeão, então questiona a posição do veículo no momento do impacto:
“Confirme, o carro estava no meio da pista ou estava livrando na Charlie Charlie?”
O piloto do avião da GOL reforça a informação:
“No eixo da pista, no eixo da pista colidiu.”
A troca de mensagens evidencia que o veículo estava posicionado diretamente no trajeto da aeronave no momento da decolagem, o que exigiu uma ação emergencial da tripulação para evitar um acidente de maiores proporções.
Bombeiros foram acionados e passageiros desembarcaram na pista
Assim que a colisão foi detectada, equipes de emergência do aeroporto foram acionadas. O Corpo de Bombeiros do Galeão aplicou líquido retardante e água ao redor da aeronave para evitar qualquer risco de incêndio, seguindo os protocolos de segurança para esse tipo de ocorrência. Além disso, a tripulação orientou os passageiros a permanecerem a bordo até que as inspeções iniciais fossem realizadas. Após a liberação das equipes de resgate, todos os ocupantes foram desembarcados em segurança na pista, enquanto as autoridades iniciavam a análise da situação.
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Investigações em andamento
Até o momento, a identidade dos funcionários e a função exata deles, assim como qual o tipo do veículo envolvido na colisão, não foram confirmadas oficialmente. Há indicações de que se tratava de uma viatura de manutenção pertencente à administradora do Aeroporto RIOgaleão, que estava na pista durante o procedimento de decolagem. A concessionária RIOgaleão confirmou que o incidente envolveu um carro de manutenção e uma aeronave em uma das pistas do aeroporto por volta das 22h00, horário de Brasília. Felizmente, não houve feridos, e os passageiros desembarcaram em segurança. As operações no aeroporto continuaram normalmente para pousos e decolagens.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi acionado para investigar o incidente ocorrido no Aeroporto Internacional do Galeão, onde um Boeing 737 MAX 8 da GOL colidiu com um veículo de manutenção durante a decolagem. A investigação preliminar envolve a coleta e análise de dados, a verificação dos danos na aeronave e no veículo atingido, além do levantamento de informações que possam explicar as circunstâncias do acidente.
A concessionária RIOgaleão e a GOL Linhas Aéreas divulgaram notas oficiais informando que estão colaborando com as autoridades e prestando assistência aos passageiros.
Um alerta para segurança operacional
O incidente levanta questionamentos sobre os protocolos de segurança em áreas operacionais dos aeroportos. Embora os mecanismos de resposta tenham funcionado rapidamente, evitando um desfecho mais grave, a presença inesperada de um veículo no eixo da pista representa uma falha crítica nos procedimentos de segurança aeroportuária.
A apuração dos fatos deve esclarecer como o veículo acessou a área operacional e quais medidas podem ser tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam.
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