Falcon 900EX perto da Venezuela quase cruza rota com grande avião militar dos EUA

Jota

17 de dezembro de 2025

Falcon-900EX-perto-da-Venezuela-passa-proximo-de-aviao-militar_Foto-Ilustrativa

Jato particular quase colide com avião tanque da USAF é o relato que ganhou força após um incidente de proximidade em voo no Caribe, em área controlada por Curaçao. O episódio veio a público em 16 de dezembro de 2025, e ocorreu depois de um caso semelhante com voo comercial em curto intervalo.

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Segundo reportagens internacionais, um Dassault Falcon 900EX voava de Aruba para a região de Miami quando a tripulação acionou o ATC de Curaçao e descreveu uma situação crítica. Conforme o áudio, um piloto disse que estava “subindo direto” para outra aeronave. Além disso, ele descreveu o tráfego como grande, parecido com um widebody – aeronave de grande porte –

Ainda de acordo com o registro, a comunicação ocorreu por volta de 26 mil pés, e o relato foi associado a áudios obtidos pelo LiveATCserviço online que transmite, em tempo real e também em gravações, as comunicações de rádio entre pilotos e órgãos de controle de tráfego aéreo -. Por isso, o caso ganhou repercussão rápida entre pilotos e analistas de segurança operacional.

Segundo caso em menos de 48 horas amplia o debate

Esse relato chamou atenção porque surgiu menos de 48 horas após o episódio do voo comercial da JetBlue B61112, que também reportou encontro próximo com um avião-tanque militar operando sem transponder – equipamento de bordo que responde automaticamente aos radares de vigilância secundária e a outros sistemas aeronáuticos -, e TCAS – Traffic Collision Avoidance System, que é o sistema anticolisão embarcado nos aviões -, ativo. Ou seja, a sequência de ocorrências reforçou o nível de preocupação em uma rota internacional bastante usada.

Em missões militares, aeronaves podem operar com transponder e TCAS desligados, o que reduz a visibilidade para parte da vigilância e, em alguns cenários, também limita alertas de sistemas anticolisão que dependem dessas emissões. No entanto, isso não significa, por si só, ausência total de coordenação. Em geral, forças armadas usam procedimentos próprios de separação e controle, paralelos ao tráfego civil, usando seus aviões radares que estão monitorando tudo ao redor e abaixo. Mesmo assim, quando o tráfego civil não “vê” o militar, o susto é grande, mas o militar está vendo e monitorando o trafego civil.

Enquanto isso, a FAA voltou a reiterar, via Reuters, um alerta sobre a piora do cenário de segurança ao operar em ou perto do espaço aéreo venezuelano, citando riscos em qualquer altitude. Portanto, o pano de fundo ajuda a explicar por que relatos assim passaram a ter mais peso.

O que ainda não foi confirmado

Até agora, fontes públicas não fecharam distância mínima, identificação final do avião-tanque ou outro qualquer, nem eventual investigação formal com dados técnicos completos. Por isso, o caso segue baseado em relatos e áudio, e novas confirmações podem alterar detalhes. Esse Jato particular quase colide com avião tanque da USAF e coloca foco em procedimentos de coordenação, vigilância e separação em áreas com tráfego misto. Ao mesmo tempo, a discussão tende a continuar enquanto surgirem novos registros de encontros próximos na região.

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