Jovem vende tortinhas para pagar curso de aviação

Jota

19 de novembro de 2025

Jovem vende tortinhas para pagar curso de aviação_Imagem Internet

Jovem vende tortinhas para voar e, aos 21 anos, transformou um sonho antigo em uma rotina organizada. Gabriel Rocha mora em Maringá e produz sozinho as tortinhas gourmet que vende nas ruas. Além disso, ele utiliza cada venda para financiar diferentes etapas da formação aeronáutica. A história ganhou repercussão após reportagem do site Banda B, que o mostrou vestido de piloto em um sinaleiro – farol ou semáforo – de Curitiba. Dessa forma, a iniciativa despertou curiosidade e ampliou o alcance do projeto.

A cena ocorreu no bairro Mercês. Gabriel segurava uma caixa de tortinhas e uma placa com a frase: “Eu quero ser piloto de avião, porém tudo tem um começo!”. Com isso, ele busca alcançar cerca de R$ 170 mil, valor necessário para cobrir todo o caminho até as companhias aéreas. A exposição nas redes ampliou a visibilidade e, consequentemente, aproximou a história de profissionais experientes.

Jovem vende tortinhas para pagar curso de aviação_Imagem Internet
Jovem vende tortinhas para pagar curso de aviação_Imagem Internet

A dedicação chamou a atenção do Comandante Mário Jorge, criador do projeto O Comandante MJ, que planeja realizar uma volta ao mundo em 2026 em um avião monomotor, apresentou o caso ao Cmte Galvani, responsável pela escola VoeflyEagle. Como resultado, os dois ofereceram o curso teórico de Piloto Privado (PP) e um banco de horas práticas. Esse apoio acelerou o início da formação e, além disso, reduziu o impacto financeiro inicial.

Além deles, a história também recebeu o apoio da Piloto de Linha Aérea Estela Favoretto (@favoretto). Ela encontrou Gabriel durante um pernoite em Maringá–PR e divulgou o projeto em sua rede social. Segundo ela, o jovem merece atenção pela disciplina e pela autenticidade. Em sua postagem, destacou: “A comunidade da aviação já te acolheu. Seja impecável com a sua palavra!”. Dessa forma, o incentivo da comandante ampliou ainda mais a visibilidade do trabalho de Gabriel.

Nos vídeos do perfil @pilotocomacucar, Gabriel mostra sua rotina de produção. Ele aparece preparando dezenas de tortinhas, organizando embalagens e separando ingredientes. Enquanto isso, as vendas seguem ocorrendo em semáforos, farol, sinaleira e áreas movimentadas. Reportagens locais indicam que ele vende cerca de 100 unidades por dia, normalmente a R$ 10 cada. Por consequência, essa renda cobre despesas imediatas e financia etapas do curso.

Em outras publicações, Gabriel explica que a hora de voo custa R$ 780 em média. Ele afirma precisar de mais 150 horas para chegar ao nível profissional. No entanto, a ausência de apoio financeiro familiar torna o processo mais lento. Ainda assim, a rotina diária combina estudo teórico, produção dos doces e vendas. O objetivo declarado é avançar até o Piloto Comercial (PC) e, posteriormente, disputar vagas na aviação comercial.

Tortinha Digital amplia o alcance e financia novas etapas

Para alcançar pessoas fora de Maringá, Gabriel criou a Tortinha Digital. O público envia R$ 15 via PIX e, depois disso, ele acumula os valores até produzir um lote destinado exclusivamente à doação Você não come o doce, mas alguém vai comer por você. Além disso, vídeos mostram as entregas para crianças, moradores de rua e participantes de eventos sociais. Dessa forma, o projeto une arrecadação, formação e impacto social.

A história de Gabriel se conecta com outra já publicada pelo AeroJota. Um jovem de Recife – Bruno Gonçalves – vende bombons e flores para pagar horas de voo. Embora os caminhos sejam diferentes, os dois casos revelam a mesma realidade: a aviação exige custos elevados, e muitos futuros pilotos dependem de criatividade para seguir. Por outro lado, essas iniciativas mostram a disposição dos jovens em enfrentar o desafio.

Jovem segue fortalecido pela comunidade aeronáutica

A trajetória do jovem vende tortinhas para voar ganhou novo impulso com o apoio da VoeflyEagle e dos comandantes envolvidos, a combinação de esforço pessoal e solidariedade possibilitou antecipar etapas importantes do curso. Por fim, enquanto o projeto do Piloto Mário Sérgio de dar volta ao mundo de 2026, se aproxima, Gabriel continua construindo seu próprio caminho. Ele segue entre a cozinha, os estudos e as vendas, consolidando cada etapa até chegar ao cockpit.

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