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Israel mobiliza 200 aviões em ataque aéreo contra o Irã

Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel deu início à Operation Rising Lion – Operação Leão em Ascensão -, considerada a maior ofensiva aérea da sua história. O país mobilizou cerca de 200 aviões de combate e dezenas de drones armados para atingir instalações nucleares e centros militares estratégicos no Irã.

F‑35I-Adir-da-IAF-durante-operacao-noturna-Ataque-ao-Ira
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O mundo reagiu com surpresa, e os efeitos sobre a aviação civil foram sentidos quase que imediatamente. Assim que os primeiros mísseis cruzaram a fronteira, companhias aéreas e autoridades internacionais intensificaram o monitoramento do espaço aéreo no Oriente Médio.

Logo após o início da operação, Israel, Irã, Jordânia e Iraque decidiram fechar seus espaços aéreos para voos civis. A medida buscou garantir segurança e evitar incidentes com aeronaves comerciais em rotas internacionais.

Além disso, o Aeroporto Ben Gurion, principal terminal de Tel Aviv, suspendeu todos os pousos e decolagens por tempo indeterminado. Como consequência direta, companhias como Lufthansa, Emirates, Air India, British Airways e United Airlines cancelaram voos para a região. O número total de suspensões ultrapassou 650 voos, afetando aproximadamente 1.800 operações internacionais.

A ofensiva aérea foi organizada em três fases distintas. Primeiro, Israel utilizou drones de reconhecimento e mísseis guiados para neutralizar baterias antiaéreas e radares iranianos, abrindo caminho para os caças.

Em seguida, aeronaves F‑35I, F‑16I e F‑15I cruzaram o espaço aéreo hostil, lançando mais de 330 munições sobre aproximadamente 100 alvos estratégicos. Essa etapa exigiu precisão absoluta, já que muitos dos alvos estavam em áreas densamente povoadas.

Para manter a eficiência da missão, a Força Aérea Israelense empregou aviões de reabastecimento e sistemas de alerta antecipado, o que garantiu autonomia ampliada e comunicação contínua entre as unidades envolvidas.

Operar caças de última geração exige investimentos significativos. Para exemplificar, o F‑35I Adir consome cerca de US$ 44 mil por hora de voo, enquanto o F‑16I custa em torno de US$ 25 mil por hora. Em operações de grande escala, como a que ocorreu em 13 de junho, esses custos rapidamente se tornam exponenciais.

Diante desse cenário, Israel reforçou o uso estratégico de drones ao longo de todas as fases da ofensiva. Como possuem menor custo operacional e não expõem pilotos ao risco direto, os veículos não tripulados ganharam protagonismo. Além disso, esses sistemas vêm sendo aprimorados com tecnologia de navegação autônoma e sensores de alta precisão.

Portanto, os drones não apenas reduzem despesas logísticas, como também aumentam a capacidade de execução em cenários de alta complexidade. Essa tendência já consolida os sistemas não tripulados como elemento essencial no planejamento militar israelense — e especialmente no maior ataque aéreo de Israel com 200 aviões.

O ataque também destacou o valor da integração entre aeronaves tripuladas e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). Drones Harop, Heron e Eitan atuaram em conjunto com os caças stealth da IAF, permitindo executar bombardeios coordenados com risco reduzido.

Essa abordagem híbrida combina inteligência em tempo real, capacidade ofensiva e capacidade de evasão. Como resultado, representa um modelo tático que deve se consolidar como padrão em operações militares de alta complexidade. Cada vez mais, países investem em sistemas que mesclam automação e ação humana de forma sincronizada.

A Força Aérea de Israel (IAF) mantém uma das mais completas frotas do Oriente Médio. Atualmente, opera aproximadamente 83 caças F‑15A/B/C/D “Baz” e 25 F‑15I “Ra’am”, projetados para missões de ataque a longa distância. Além disso, mais de 100 F‑16C/D “Barak” seguem ativos, junto a cerca de 102 F‑16I “Sufa”, equipados com aviônicos israelenses e sistemas de alcance estendido.

Graças a essa variedade de aeronaves, a IAF consegue realizar ofensivas complexas com agilidade, autonomia e precisão. Como evidenciado durante a Operation Rising Lion, a capacidade de resposta israelense permanece entre as mais eficazes do mundo.

O maior ataque aéreo de Israel com 200 aviões deixa um marco relevante tanto na aviação militar quanto na geopolítica da região. A ofensiva demonstrou o domínio tecnológico da IAF e sua habilidade em conduzir operações complexas sob forte tensão internacional.

Além disso, o episódio escancarou o papel central dos drones no campo de batalha moderno. O futuro dos combates aéreos será cada vez mais automatizado, híbrido e orientado por dados em tempo real. Nesse novo cenário, Israel mostra que está preparado para os desafios de uma guerra cada vez mais conectada e tecnológica.

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