Marinha francesa aborda navio Boracay ligado à frota fantasma russa após drones na Dinamarca
Navio Boracay da frota fantasma russa é investigado por suspeita de lançar drones contra a Dinamarca
A Marinha francesa interceptou o navio Boracay da frota fantasma russa no fim de setembro. Autoridades europeias alegam que a embarcação serviu como base para drones que invadiram o espaço aéreo da Dinamarca. O petroleiro transportava cerca de 750 mil barris de petróleo bruto e saiu da cidade de Primorsk, na Rússia, com destino declarado à Índia. Durante a rota, serviços de inteligência decidiram monitorar a navegação porque o Boracay já aparecia em relatórios sobre a frota fantasma, rede usada por Moscou para driblar sanções internacionais.
França investiga operação do petroleiro Boracay
Após a interceptação, oficiais franceses ordenaram que o Boracay seguisse para Saint-Nazaire. Nesse porto, promotores abriram investigação formal contra a tripulação e contra a operação comercial do navio. Os marinheiros não apresentaram documentos válidos que comprovassem a nacionalidade da embarcação, registrada sob bandeira do Benin. Por esse motivo, o capitão chinês e o imediato permaneceram sob custódia para prestar esclarecimentos.
Europa em alerta após drones não identificados
As suspeitas aumentaram porque drones desconhecidos entraram no espaço aéreo da Dinamarca no fim de setembro, obrigando o fechamento dos aeroportos de Copenhague e Aalborg. Além disso, Alemanha, Polônia, Romênia e Estônia também relataram episódios semelhantes. Durante esses incidentes, quatro embarcações ligadas ao Kremlin estavam na região: o Boracay, o Astrol-1, o Oslo Carrier-3 e o Aleksandr Shabalin. Assim sendo, governos europeus intensificaram a vigilância marítima.
O que significa a frota fantasma russa
O termo “frota fantasma” descreve embarcações que utilizam registros falsos e bandeiras de conveniência para mascarar a verdadeira origem. Dessa maneira, conseguem operar à margem das sanções internacionais. O Boracay já recebeu nomes diferentes, como Pushpa e Kiwala, o que reforça o histórico de ocultação. Emmanuel Macron declarou que a operação francesa integra uma estratégia europeia destinada a enfraquecer o financiamento da guerra russa.
Situação atual do navio Boracay da frota fantasma russa
Mesmo após a abordagem, autoridades liberaram o navio Boracay da frota fantasma russa, que deixou a costa francesa em 3 de outubro e seguiu pela Baía da Biscaia. Enquanto isso, o tribunal francês agendou o julgamento do capitão para fevereiro de 2026. Portanto, o caso reforça a determinação europeia em vigiar navios da frota fantasma e impedir operações clandestinas ligadas a Moscou.
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