Vandalismo em Ônibus Corporativo da Gol: Caso Acontece Entre Congonhas e Guarulhos
Ataque a Coletivo da Gol em SP: Violência na Av. 23 de Maio Chama Atenção sobre Segurança
Na manhã de terça-feira, 12 de agosto de 2025, por volta das 11h30, criminosos depredaram um ônibus fretado da Gol, enquanto ele trafegava pela Avenida 23 de Maio, uma das vias expressas mais movimentadas de São Paulo. O veículo transportava colaboradores entre os aeroportos de Congonhas (CGH) e Guarulhos (GRU), serviço criado para agilizar o deslocamento de funcionários e tripulantes que precisam atuar em diferentes bases.
Durante o ataque, vândalos quebraram janelas e danificaram parte da estrutura lateral. Apesar disso, todos os ocupantes permaneceram ilesos e o motorista manteve o trajeto até o destino. Imagens divulgadas pela imprensa exibem vidros estilhaçados, reforçando a gravidade da ação e o risco que os passageiros enfrentaram. Além disso, o caso gerou preocupação entre funcionários e reforçou o debate sobre segurança no transporte corporativo.
Gol reage ao ataque e autoridades ainda não confirmam ocorrência
Em nota oficial, a Gol lamentou profundamente o episódio e afirmou que já iniciou as providências para apurar o fato. A companhia, fundada em 2001 e considerada uma das maiores operadoras domésticas do Brasil, garantiu que continuará oferecendo o transporte de colaboradores, mas com protocolos de segurança reforçados.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), procurada pela imprensa, informou que não localizou registro do ataque na Polícia Civil até o momento. Essa ausência de boletim de ocorrência impede o avanço formal das investigações e levanta questionamentos sobre a resposta imediata das autoridades. Diante disso, cresce a expectativa por ações rápidas que permitam identificar e punir os responsáveis. A empresa, por outro lado, ainda não divulgou se pretende adotar medidas adicionais, como escolta policial ou reforço na vigilância dos veículos.
Aumento de ataques a ônibus acende alerta sobre segurança
O episódio se soma a uma série de atos de vandalismo registrados na capital e na Grande São Paulo desde junho. Dados da SPTrans – São Paulo Transporte S.A -, e da Artesp – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo -, indicam 632 ataques a ônibus municipais e 344 a coletivos intermunicipais, totalizando quase mil ocorrências em pouco mais de dois meses. Esses incidentes ocorrem por diferentes motivos, como protestos, tentativas de assalto e ações isoladas de violência urbana, mas todos resultam em prejuízos materiais, atrasos e sensação de insegurança.
No caso do ônibus da Gol, o ataque chama atenção por atingir um transporte corporativo em rota estratégica entre dois dos principais aeroportos do país. Por isso, especialistas defendem a ampliação do policiamento ostensivo, a instalação de mais câmeras de monitoramento e campanhas educativas voltadas à prevenção. Assim, acreditam que será possível reduzir esse tipo de crime e aumentar a segurança tanto para trabalhadores quanto para passageiros.
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