R-99 da FAB fortalece a Operação Catrimani II na Terra Yanomami
Forças Armadas ampliam combate ao garimpo ilegal com reconhecimento aéreo na Amazônia
Nos dias 27 e 28 de agosto de 2025, a Operação Catrimani II realizada com o avião da Embraer FAB R-99 em Terra Yanomami ganhou destaque na região norte do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) utilizou a aeronave de reconhecimento R-99 para identificar atividades ligadas ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY). Durante os voos, a tripulação monitorou 83 pontos de interesse. Como resultado, apenas 24 locais ainda apresentavam sinais de atividade clandestina, incluindo pistas reativadas e dragas em funcionamento.
R-99: o “olho eletrônico” da FAB
O R-99 integra a frota estratégica da FAB e se destaca por sua tecnologia avançada. A aeronave nasceu a partir do jato executivo Embraer ERJ-145, mas recebeu sistemas de vigilância eletrônica, radares modernos e sensores de infravermelho. Graças a esses equipamentos, o modelo identifica alvos no solo, no ar e no mar, mesmo em condições climáticas adversas ou durante a noite. Além disso, o R-99 atua não apenas em operações contra o garimpo, mas também em missões de defesa aérea, monitoramento de fronteiras e até em apoio humanitário. Na Operação Catrimani II, ele forneceu inteligência fundamental, direcionando a atuação de equipes terrestres e fluviais na Amazônia.
Tecnologia reforça o combate ao garimpo ilegal
As imagens captadas pelo R-99 revelaram pontos de calor e mapearam movimentações que patrulhas convencionais dificilmente perceberiam. A aeronave identificou pistas clandestinas, áreas de extração e rotas de veículos, oferecendo informações estratégicas para operações futuras. Dessa forma, o Comando Operacional Conjunto confirmou a efetividade da estratégia integrada entre Forças Armadas, órgãos ambientais e agências de segurança pública.
Ações conjuntas em defesa da Amazônia
A Operação Catrimani II, realizada com avião da FAB R-99 em Terra Yanomami ocorre sob coordenação da Casa de Governo do Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD nº 5.831, de dezembro de 2024. Além disso, a operação tem como foco o combate preventivo e repressivo ao garimpo ilegal, bem como a repressão a ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais. Portanto, a iniciativa protege não apenas o meio ambiente amazônico, mas também a população indígena que sofre com os impactos da mineração clandestina. Dessa forma, ao reunir diferentes forças e utilizar tecnologia avançada, a ação demonstra a importância da cooperação para assegurar a soberania nacional e a preservação da Amazônia.
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