Quando um dos motores falha durante a corrida de decolagem e o piloto decide abortá-la, a FAB ensina e o ‘Manual de Operações do Bandeirante’ prevê procedimentos distintos para duas possibilidades: O avião poderá ser parado dentro da pista ou a ultrapassagem da pista é inevitável.
1- Na primeira hipótese (parada dentro da pista), o manual recomenda que o piloto posicione os manetes de potência em ‘reverso’, aplique os freios ao máximo, mantenha o controle direcional nos pedais e, após o avião parar, identifique e corte o motor em pane.
2- Na segunda hipótese (inevitável ultrapassagem do final da pista), o piloto deve reduzir totalmente a potência, cortar ambos os motores pelos manetes de combustível e respectivas válvulas de corte, selecionar o interruptor do trem de pouso em emergência, posicionar o interruptor de comando do trem ‘up’ (em cima), desligar o seletor da bateria e abandonar o avião tão logo quanto possível.
Texto copilado do livro ‘O Rastro da Bruxa’ de autoria do Comandante Carlos Ari Cézar Germano da Silva- Editora da PUC-RS. O autor é tenente-coronel aviador da reserva da FAB e voou na Rio-Sul, pilotou os aviões Bandeirante, Brasília e Boeing 737 -500.
Fique vivo, voe padrão comandante!
Coluna de JPassarelli
Cmte. José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de Voo
Aerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota
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