Quatro novos pilotos reforçam formação de caça para voar o F-39 Gripen na FAB em Anápolis
FAB recebe quatro novos pilotos para conversão operacional no F-39 Gripen em Anápolis
Quatro novos pilotos iniciam treinamento para voar o F-39 Gripen na Base Aérea de Anápolis a partir de janeiro. A nova turma marca mais uma etapa da formação brasileira para operar o caça supersônico mais moderno da Força Aérea Brasileira. Esses aviadores foram selecionados em unidades operacionais de caça da FAB e, agora, chegam ao 1º Grupo de Defesa Aérea para a conversão operacional, fase que prepara o militar para empregar o F-39 em missões reais de defesa aérea.

Assim, a presença dos quatro novos pilotos reforça o papel de Anápolis como centro da aviação de caça. A unidade vive a fase de transição definitiva para o novo vetor e, dessa forma, o Gripen substitui gradualmente modelos anteriores e assume posição central na defesa aérea do país.
Como os quatro novos pilotos foram escolhidos para o Esquadrão Jaguar
A seleção que levou os quatro novos pilotos para Anápolis está entre as mais disputadas da aviação de caça da FAB. Nesse processo, são considerados o desempenho em aeronaves como o F-5 e o AMX, o histórico de missões, o preparo físico e o perfil necessário para operar um caça de última geração. Em muitos casos, a relação candidato por vaga é alta e, por isso, a aprovação se torna um marco na carreira desses aviadores.
Cada um desses quatro novos pilotos chega à Base Aérea de Anápolis após anos de experiência em outros esquadrões de caça. Além disso, com a chegada da nova turma, o Esquadrão Jaguar passa a contar com dezessete pilotos em diferentes fases de qualificação no F-39. Entre eles está o primeiro militar formado integralmente no Brasil para operar o Gripen, sem necessidade de treinamento complementar na Suécia. Desse modo, a inclusão desses quatro novos pilotos aumenta a capacidade da FAB de formar especialistas no próprio país.
Simulador, rotina física e doutrina no dia a dia dos pilotos
Antes dos voos no F-39, os quatro novos pilotos passam por uma fase intensa de treinamento em simuladores de alta fidelidade. Nessa etapa, decolagens, interceptações e retornos à base são analisados em detalhe, o que ajuda a consolidar procedimentos e a reduzir erros nos primeiros voos reais.
Paralelamente, o programa inclui uma rotina específica de condicionamento físico, com exercícios de força e resistência combinados a técnicas de respiração. Dessa forma, os militares conseguem suportar manobras com altas cargas G, compatíveis com o desempenho do F-39 e com o perfil das missões de defesa aérea.
Assim, os quatro novos pilotos internalizam não apenas a doutrina operacional, mas também hábitos de preparo físico adequados ao nível de exigência do caça e da rotina do Esquadrão Jaguar.
Nova etapa da formação de caça no Brasil
A incorporação desses quatro novos pilotos representa, portanto, mais um passo rumo à autonomia no emprego do F-39 Gripen. Em vez de depender majoritariamente de cursos no exterior, a FAB passa a concentrar em Anápolis a maior parte do ciclo de formação, desde o treinamento em solo e simulador até a qualificação para missões de defesa aérea.
Esse avanço ocorre em paralelo à chegada de novos exemplares do Gripen ao Brasil, distribuídos ao Esquadrão Jaguar conforme o cronograma do programa. Assim, à medida que a frota cresce, aumenta também o número de tripulantes qualificados, o que garante equipes suficientes para manter o ritmo de operações.
Com isso, a Base Aérea de Anápolis se torna, na prática, um polo permanente de formação de pilotos e de consolidação doutrinária para o F-39.
Anápolis no centro da defesa aérea com o F-39 Gripen
Com a consolidação do novo caça, a Base Aérea de Anápolis retoma o protagonismo exercido na época do Mirage, agora com tecnologia mais avançada e maior integração com outros meios da FAB. Além do emprego operacional diário, a unidade atua no desenvolvimento de doutrina, em testes de armamentos e em exercícios que simulam cenários complexos de defesa aérea.
Nesse ambiente, os novos pilotos são inseridos em uma rotina que acelera o aprendizado e a adaptação ao F-39. Cada missão e cada campanha de treinamento contribuem, assim, para refinar procedimentos e consolidar o uso do Gripen na estrutura de defesa aérea brasileira.
Quatro novos pilotos reforçam a defesa aérea brasileira com o Gripen
Com a confirmação da nova turma, quatro novos pilotos em formação para o F-39 Gripen se somam aos militares já qualificados em Anápolis. Isso amplia a capacidade da FAB de manter prontidão, proteger áreas sensíveis e responder com rapidez a eventuais violações do espaço aéreo.
Além disso, a formação dessa turma indica a continuidade da implantação do programa Gripen. Cada piloto formado na Base Aérea de Anápolis fortalece o emprego do F-39 como peça central da defesa aérea nacional e, ao mesmo tempo, alinha experiência operacional e renovação tecnológica.
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