Prefeito de Barreiros se envolve em dois acidentes com ultraleves em apenas oito dias em Pernambuco

Jota

17 de dezembro de 2025

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Dois acidentes aéreos com ultraleves, em um intervalo de oito dias, chamaram a atenção em Pernambuco. O piloto nas duas ocorrências foi o prefeito de Barreiros (PE), Carlinhos da Pedreira. No segundo episódio, ele sofreu ferimentos.

Os casos ocorreram em 8 e 16 de dezembro de 2025, em cidades diferentes. Por enquanto, as investigações técnicas seguem em andamento nos órgãos competentes. Além disso, ainda não há laudo conclusivo divulgado.

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No dia 8 de dezembro, o prefeito pilotava um ultraleve quando houve falha de motor em voo. Por isso, ele precisou realizar um pouso forçado na Praia do Cupe, em Ipojuca–PE.

Imagens divulgadas pela imprensa mostraram a aeronave capotada na areia após o pouso. Ainda assim, o piloto saiu ileso e não houve relato de feridos no local. Além disso, o próprio prefeito publicou um vídeo comentando a pane.

Segundo o relato, ele percebeu a falha e decidiu pousar rapidamente. Dessa forma, ele buscou reduzir os riscos durante a aproximação. No entanto, o ultraleve acabou capotando ao final do procedimento.

Em 16 de dezembro de 2025, apenas oito dias depois, ocorreu um segundo acidente aéreo. Desta vez, a ocorrência foi no município de Barreiros, na Zona da Mata Sul.

De acordo com informações divulgadas, o ultraleve caiu em uma área de mata após novo problema técnico. Diferentemente do primeiro caso, o impacto foi mais severo e gerou ferimentos. Assim, o prefeito sofreu fratura em uma perna, ferimentos na boca com quebra de dentes e também teve escoriações.

Ele recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Municipal de Barreiros. Em seguida, equipes realizaram a transferência de helicóptero para um hospital no Recife. A operação envolveu a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco.

As informações disponíveis indicam que os dois acidentes envolveram ultraleves diferentes. Além disso, as fontes não confirmaram oficialmente os modelos exatos das aeronaves. Por esse motivo, não é possível afirmar, com segurança, se eram ML300 e ML400.

Mesmo assim, imagens e vídeos circularam amplamente na imprensa. Dessa maneira, o público acompanhou tanto o pouso forçado na praia quanto o resgate aeromédico no segundo caso. Ainda assim, a identificação técnica depende da apuração oficial.

As investigações técnicas seguem em curso e devem reunir dados operacionais e mecânicos. Em Pernambuco, ocorrências desse tipo costumam ter apoio do SERIPA II, órgão regional do CENIPA. Portanto, a apuração busca apontar fatores contribuintes para prevenção.

O objetivo da investigação é preventivo, e não punitivo. Por isso, conclusões preliminares podem mudar conforme novos elementos surjam. Além disso, até agora, não há relatório final divulgado pelas autoridades.

Embora as causas específicas ainda não tenham confirmação oficial, a perícia costuma avaliar pontos recorrentes. Assim, entram na análise dados do voo, registros de manutenção e condições do local.

Entre os fatores normalmente examinados, estão:

  • Sistema de combustível, incluindo contaminação por água, sujeira e variações de pressão
  • Manutenção preventiva, com atenção a velas, correias, conexões e sistemas elétricos
  • Condições operacionais, como superaquecimento, arrefecimento e lubrificação do motor

Em aeronaves experimentais e ultraleves, a rotina de manutenção e operação segue regras próprias. Além disso, a responsabilidade pela integridade técnica costuma recair principalmente sobre o operador ou proprietário. Ainda assim, a investigação deve confirmar o que ocorreu em cada aeronave.

Até a publicação desta matéria, não houve manifestação pública atribuída à Microleve sobre os episódios. Além disso, não há registro de diretriz de segurança anunciando medidas amplas. Portanto, não existe, até agora, indicação oficial de falha sistêmica envolvendo uma frota específica.

Também não há informação de recomendação de aterramento de modelos semelhantes. No entanto, isso pode mudar caso a investigação identifique um risco recorrente. Por enquanto, o cenário segue em apuração.

Após o segundo acidente, o prefeito permaneceu sob cuidados médicos no Recife. Até agora, não houve informação pública confirmando alta hospitalar. Ainda assim, as notícias indicam que a fratura exigiu atendimento especializado, assim como ferimentos na boca.

Por fim, a comunidade aeronáutica aguarda os resultados finais da investigação. Assim, será possível entender se houve falha mecânica, manutenção inadequada ou fatores operacionais. Enquanto isso, o caso segue acompanhado pelas autoridades.

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