Prejuízo da Eve Air Mobility no terceiro trimestre de 2025 aumenta 30,9%
Eve registra prejuízo de US$ 46,8 milhões e acelera projeto do eVTOL
A Eve Air Mobility registrou prejuízo de US$ 46,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa aumento de 30,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado decorre da intensificação dos investimentos no desenvolvimento do seu “carro voador” autônomo, o eVTOL. Embora o valor seja expressivo, ele reflete uma fase estratégica do projeto, já que a empresa ainda é pré-operacional e não gera receita.
Motivo do prejuízo da Eve Air Mobility no terceiro trimestre de 2025
Como ainda não gera receita, a Eve direciona recursos principalmente para pesquisa, certificação e montagem industrial. Além disso, a companhia expandiu equipes técnicas e contratos de tecnologia. Essas medidas explicam o aumento dos custos operacionais, mas também sustentam a meta de realizar o primeiro voo do protótipo ainda em 2025. O desempenho financeiro negativo, portanto, está associado à fase natural de investimento intensivo.
Comparativo com 2024 e evolução dos investimentos
Em comparação ao ano anterior, o prejuízo trimestral subiu cerca de 30%. Em 2024, as perdas ficaram em torno de US$ 35,8 milhões. A alta decorre da ampliação das áreas de engenharia e da preparação da fábrica de Taubaté (SP), onde os primeiros eVTOLs da Embraer serão montados. Apesar disso, a companhia mantém controle orçamentário e reforça seu compromisso com o cronograma de desenvolvimento e certificação.
Avanço do projeto do carro voador da Eve Air Mobility
Mesmo com o prejuízo contábil, a Eve segue avançando em todas as frentes. Os testes de propulsão elétrica e integração de sistemas estão em andamento, e a infraestrutura de produção começa a ganhar forma. O primeiro voo de um protótipo está previsto para ocorrer ainda em 2025, enquanto a certificação e as operações comerciais devem iniciar em 2027. Cada etapa concluída aproxima a empresa da fase operacional.
Perspectivas e financiamento até 2027
A Eve possui caixa suficiente para sustentar o programa até 2027. Isso é resultado de um aporte de US$ 230 milhões, liderado pela BNDESPar e complementado por investidores privados. Com mais de 2.800 encomendas firmadas, a subsidiária da Embraer consolida seu papel como referência na mobilidade aérea urbana e reforça o protagonismo do Brasil no desenvolvimento da aviação elétrica mundial.
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