Brasil e Rússia preocupam a Suécia: Gripen em foco
Brasil e Rússia: relação tensa para o programa Gripen Brasil Suécia
A recente aproximação entre o Brasil e a Rússia preocupa autoridades suecas e europeias. Durante a parada militar em Moscou, realizada em 9 de maio de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente como convidado de Vladimir Putin. Esse gesto, segundo muitos observadores, foi visto como um sinal de alinhamento simbólico entre Brasil e Rússia.
Além disso, Lula defendeu o fortalecimento da parceria estratégica entre os dois países. A fala do presidente destacou áreas como defesa, ciência e tecnologia. Entretanto, para a Saab, fabricante sueca dos caças Gripen, essa aproximação pode gerar riscos relevantes para o programa Gripen Brasil Suécia.

Preocupação com vazamento de dados sensíveis
A Saab teme que dados sigilosos do programa Gripen Brasil Suécia possam vazar. Informações como códigos de sistemas embarcados e protocolos de comunicação são fundamentais para a operação segura da aeronave. Se esses dados chegarem à Rússia, poderiam ser usados para criar contramedidas eletrônicas ou desenvolver armas específicas contra aeronaves como o Gripen.
Mesmo assim, a Saab mantém oficialmente a confiança no Brasil como parceiro estratégico. Segundo a empresa, todas as entregas previstas continuarão como planejadas, e a transferência de tecnologia para o Brasil permanece como está especificado em contrato. No entanto, setores políticos e militares suecos observam a relação Brasil-Rússia com atenção redobrada.
Impactos possíveis para o programa Gripen
Para especialistas, a aproximação do Brasil com a Rússia pode levar a uma análise mais criteriosa das parcerias por parte da Suécia e da OTAN. Exemplos já existem: a Turquia foi excluída do programa F-35 após comprar sistemas russos de defesa aérea S-400.
No caso do Brasil, o programa Gripen Brasil Suécia envolve uma linha de montagem instalada na Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB) já recebeu oito caças Gripen E operacionais. A versão F (biposto) continua em desenvolvimento e deve voar pela primeira vez em 2026. As entrega dos 28 caças comprados deveria ser concluída até 2032.
Brasil busca equilíbrio na indústria de defesa
Além das preocupações externas, o Brasil precisa demonstrar compromisso com a segurança e a proteção de dados. Por isso, o governo brasileiro afirma que cumpre rigorosamente todos os termos do programa Gripen Brasil Suécia. Segundo a Força Aérea Brasileira, o treinamento de pilotos e técnicos já começou. Parte dos militares viajou para a Suécia para aprender sobre a aeronave, desde a teoria até os voos em simuladores.
Adicionalmente, a indústria de defesa brasileira aposta na transferência de tecnologia como um pilar essencial para o futuro. De fato, a instalação da linha de produção do Gripen, em solo nacional, fortalece a autonomia do país. Essa iniciativa também sinaliza aos parceiros internacionais o compromisso do Brasil com programas militares de longo prazo. No entanto, a diplomacia ativa de Lula, sobretudo em relação à Rússia, exige cuidado para não minar a credibilidade construída com a Suécia e com a OTAN.
Finalizando: confiança sob teste
A Saab destaca que possui infraestrutura e protocolos para proteger informações sensíveis. Contudo, a política externa do governo Lula pode impactar não apenas o programa Gripen Brasil Suécia, mas também outras parcerias futuras com países europeus.
A confiança mútua, essencial para projetos militares bilaterais, está em xeque. Em um cenário geopolítico cada vez mais polarizado, Brasil e Suécia precisam equilibrar a cooperação industrial com a diplomacia internacional.
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