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Queda na procura por passeios de balão preocupa setor turístico após tragédia em SC

A queda na procura por passeios de balão tem causado preocupação no setor turístico de Santa Catarina. Desde o trágico acidente ocorrido em Praia Grande no dia 21 de junho de 2025, que vitimou oito pessoas, operadoras locais enfrentam até 70% de cancelamentos. A tragédia não abalou apenas a comunidade local, mas gerou desconfiança generalizada sobre a segurança da atividade, com reflexos em todo o país.

Diante desse cenário, o setor tenta se reorganizar em meio ao luto, à perda econômica e à pressão por novas regras de segurança. Além disso, cresceu a desconfiança dos turistas em relação à atividade, o que impacta diretamente a economia regional.

Balao-Tripulado-de-Ar-Quente
Balao-Tripulado-de-Ar-Quente

Após o acidente fatal com o balão tripulado da empresa Sobrevoar, o setor entrou em retração. Em Praia Grande–SC, o cancelamento de voos atingiu índices superiores a 60%, segundo a Associação dos Operadores de Balonismo. Além disso, eventos em outras regiões, como em Chapada dos Guimarães–MT, cancelaram atividades de balonismo, mesmo sem relação direta com a operação catarinense. A repercussão nacional foi intensa, e a sensação de insegurança fez organizadores e turistas repensarem suas escolhas com cautela. Por esse motivo, o impacto foi sentido também em destinos turísticos semelhantes, sobretudo aqueles que dependem do turismo de aventura.

Nos últimos dias, além da tragédia em Santa Catarina, o Brasil testemunhou dois outros episódios relacionados ao balonismo. Em 15 de junho de 2025, em Capela do Alto–SP, um balão tripulado caiu em uma área rural, resultando na morte de uma mulher grávida e deixando pelo menos onze feridos. A bordo estavam 33 pessoas. O acidente foi atribuído a um pouso em local inadequado. Poucos dias depois, já em meio à comoção nacional, outro balão tripulado fez um pouso de emergência fora da área previamente determinada, descendo em meio à vegetação. Embora não tenha deixado vítimas, o episódio ampliou ainda mais a preocupação do público e das autoridades sobre a segurança dos voos. Por isso, cresceu a pressão por medidas concretas e imediatas, tanto de empresas quanto de órgãos reguladores.

Setor tenta reagir com regras próprias

Para tentar reverter a queda na procura por balonismo em SC, empresas e pilotos estão propondo medidas imediatas. Entre elas, estão a inclusão obrigatória de extintores, checagens adicionais antes do voo e registros públicos de manutenção. Além disso, a ausência de normas específicas da ANAC sobre balonismo preocupa o setor. Por esse motivo, a categoria pressiona por regulamentação urgente, que defina padrões de segurança e fiscalização mais rígidos para balões tripulados. Enquanto isso, os operadores trabalham para recuperar a confiança do público, oferecendo garantias e adaptando procedimentos operacionais.

A cidade de Praia Grande–SC, que recebia centenas de turistas para os voos sobre os cânions do sul de Santa Catarina, vive agora um esvaziamento no setor. A queda na procura por balonismo em SC afetou diretamente cerca de 400 empregos e diversas empresas ligadas ao turismo de aventura. Em outros destinos, operadores relatam um aumento nas desistências por medo ou incerteza sobre a segurança dos voos. Com isso, o prejuízo não é apenas financeiro, mas também reputacional, o que pode comprometer a recuperação do segmento. Portanto, é essencial agir com rapidez, transparência e responsabilidade.

A queda na procura por balonismo em SC escancarou a fragilidade do setor frente a tragédias e à falta de regulamentação. O futuro do balonismo turístico dependerá de ações concretas de segurança e transparência para reconquistar a confiança do público. Para isso, será necessário o envolvimento de autoridades aeronáuticas, operadores locais e entidades de turismo, visando restaurar a credibilidade dessa atividade de aventura tão admirada por brasileiros e estrangeiros. Caso contrário, o setor pode levar anos para se recuperar por completo, principalmente em destinos menores, que têm menos capacidade de absorver crises prolongadas.

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