Queda do Boeing 787 da Air India: o que já se sabe

Jota

12 de junho de 2025

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A queda do voo IA 171 da Air India continua gerando repercussão no setor aéreo. A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner com 11 anos de operação, caiu logo após a decolagem em Ahmedabad, na Índia, no dia 12 de junho de 2025. O acidente matou 242 pessoas, incluindo 10 tripulantes.

Apesar da confirmação da tragédia, ainda restam dúvidas sobre as causas. Investigadores trabalham com múltiplas hipóteses e contam com o apoio técnico da Boeing e de agências internacionais. Neste texto, abordamos o que já se sabe sobre o avião, o histórico do modelo e os próximos passos da investigação.

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O Boeing 787-8 é um dos modelos mais modernos da aviação comercial. Ele conta com fuselagem composta por materiais leves e sistemas de voo avançados. No entanto, esse modelo já enfrentou desafios técnicos no passado, incluindo problemas com baterias, alerta de motor e recalibração de flaps.

A aeronave acidentada operava sob o prefixo VT-ANB. Ela foi entregue à Air India em 2014 e passou por revisões técnicas periódicas. Além disso, seu histórico operacional não apontava falhas graves até o momento do acidente.

Dados confirmados sobre o voo Air India AI 171

O voo AI 171 decolou do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, com destino a Londres Gatwick. Segundo a Air India, havia 232 passageiros e 10 membros da tripulação a bordo. O piloto chegou a emitir um alerta “mayday” logo após a decolagem, mas perdeu contato com a torre segundos depois.

A queda ocorreu em uma área residencial chamada Meghani Nagar. A colisão destruiu casas e edifícios, e provocou vítimas em solo. A caixa-preta foi recuperada intacta e já está sendo analisada pelas autoridades indianas.

A Direção-Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) lidera a investigação com apoio técnico da Boeing e da AAIB britânica. Entre as hipóteses avaliadas, destacam-se: falha nos motores, perda de sustentação durante a subida inicial e possíveis danos estruturais.

Além disso, a gravação do “mayday” será essencial para entender se houve alguma emergência relatada antes da perda de controle. Por enquanto, nenhuma causa definitiva foi anunciada.

Historicamente, a Índia já enfrentou tragédias aéreas de grande porte. Em 2020, por exemplo, um Boeing 737 da Air India Express saiu da pista durante o pouso em Kozhikode, matando 21 pessoas. Anteriormente, em 1978, o voo 403 caiu na aproximação final em Mumbai, também sem sobreviventes.

Embora cada acidente tenha suas particularidades, essas ocorrências reforçam a importância da atualização contínua dos protocolos de segurança nas companhias e nos aeroportos.

Apesar dos incidentes isolados, o Boeing 787 é considerado um dos jatos mais eficientes e seguros do mundo. Desde sua entrada em operação, em 2011, acumula bons índices de confiabilidade e consumo reduzido de combustível. Atualmente, mais de mil unidades estão em serviço em companhias de diversos continentes.

Mesmo assim, especialistas alertam que a combinação entre falhas técnicas, condições operacionais e decisões da tripulação pode gerar situações críticas, como a que ocorreu no voo AI 171.

A queda do Boeing 787 da Air India representa um marco trágico na aviação asiática. Ainda que o modelo possua histórico confiável, o acidente mostra que nenhum sistema está imune a falhas. Portanto, a conclusão do inquérito técnico será fundamental para entender o que realmente aconteceu.

Enquanto isso, o setor aéreo observa atentamente os desdobramentos. Por fim, espera-se que o caso sirva para reforçar práticas preventivas e evitar novas perdas humanas.

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