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Queda do Boeing da Air India levanta suspeitas de suicídio, erro ou falha técnica

O voo AI171 da Air India decolou de Ahmedabad, na Índia, com destino a Londres, em 15 de junho de 2025. O céu estava limpo, sem restrições para a operação. No entanto, poucos segundos após sair do solo, a queda do Boeing da Air India ocorreu após a perda de potência nos dois motores. A aeronave despencou e atingiu um bairro residencial. O impacto matou as 260 pessoas a bordo e causou mortes e ferimentos em solo. Por isso, investigadores passaram a considerar três hipóteses principais: erro humano, falha mecânica ou sabotagem deliberada.

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Os dados do gravador de voo revelaram um movimento incomum. Ambos os interruptores de combustível foram levados manualmente à posição “cut-off”, interrompendo o fornecimento de combustível aos motores. Esse procedimento só é feito após o pouso. Naquele momento, a aeronave subia e havia atingido 190 metros de altitude. Embora a tripulação tentasse reiniciar um dos motores, ele não recuperou potência suficiente. Como consequência, o avião perdeu sustentação e caiu em menos de 40 segundos após a decolagem.

Áudio da cabine mostra surpresa com desligamento dos motores

A gravação de áudio da cabine expôs uma surpresa direta. Um dos pilotos perguntou: “Por que você desligou os motores?”. O outro respondeu de imediato: “Eu não desliguei.” O copiloto conduzia o voo, enquanto o comandante acompanhava os sistemas. Nenhum dos dois mencionou falhas técnicas ou qualquer tipo de emergência. Além disso, a gravação não registrou alarmes, vibrações, sons de impacto ou alertas operacionais. Esse silêncio técnico aumentou a perplexidade dos especialistas sobre o que realmente ocorreu na cabine.

O sistema de combustível do Boeing 787 exige dois movimentos conscientes. Primeiro, o piloto precisa levantar o botão para soltá-lo da trava e deslocá-lo até a posição de corte. A engenharia ainda inclui proteções físicas que impedem esbarrões ou toques acidentais. Segundo especialistas consultados pela BBC, acionar os dois interruptores ao mesmo tempo, com uma única mão, seria praticamente impossível. Por isso, a hipótese de erro involuntário passou a ser considerada improvável pela equipe de investigação.

Diante da ausência de falhas aparentes, as autoridades consideram três possibilidades. A primeira avalia uma falha técnica inédita, ainda não documentada pela fabricante. A segunda linha explora um possível erro humano causado por confusão ou fadiga. Contudo, os áudios da cabine não mostram sinais de desorganização ou stress. A terceira hipótese, mais delicada, envolve uma ação deliberada. Isso incluiria sabotagem, interferência ou suicídio. Embora nenhuma linha tenha sido descartada, o relatório definitivo ainda não apresentou conclusões.

Shawn Pruchnicki, professor de segurança aeronáutica nos Estados Unidos, destacou a raridade do evento. Segundo ele, nunca se registrou um corte manual simultâneo de dois motores logo após a decolagem em aviões comerciais. De fato, falhas de motor podem ocorrer individualmente. No entanto, a ação deliberada e dupla é considerada inédita. O Dreamliner envolvido possuía 12 anos de uso e estava com a manutenção em dia. Nenhum histórico recente indicava falhas relevantes, o que torna o caso ainda mais intrigante.

A Direção-Geral de Aviação Civil da Índia lidera as investigações. Técnicos da Boeing, da General Electric, da FAA e autoridades britânicas colaboram diretamente com a apuração. Um relatório preliminar já foi divulgado, com dados técnicos iniciais. No entanto, os investigadores seguem examinando sistemas eletrônicos, dados brutos, condições de voo e o perfil da tripulação. Embora ainda não haja definição, a equipe trabalha com urgência e cuidado. A expectativa é apresentar respostas mais claras nas próximas semanas.

A queda do Boeing da Air India continua sem uma explicação definitiva. O corte manual de combustível em ambos os motores, sem qualquer falha técnica evidente, desafia padrões da aviação moderna. Ao mesmo tempo, os sistemas exigem ações deliberadas e protegidas contra erros. Enquanto familiares aguardam respostas, especialistas reforçam a importância de apurar todos os detalhes. O mistério permanece, mas a busca por clareza avança com apoio internacional.

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