Rússia quer uma 3ª Guerra Mundial e provoca OTAN com caças no Báltico

Jota

29 de setembro de 2025

Russia quer uma 3a guerra mundial_Caças da OTAN e Caças Russos sob o mar Baltico

A Rússia quer uma 3ª Guerra Mundial na Europa e intensifica provocações contra a OTAN e seus aliados. Além de drones lançados contra a Polônia e a Romênia, Moscou também promoveu a violação de espaço aéreo da Estônia por caças MiG-31. Desse modo, os países da Aliança foram forçados a responder, expondo tempos de reação e bases de decolagem. Embora ainda não tenha ocorrido confronto direto além da derrubada de drones, cada provocação aumenta o risco de acidente ou erro de cálculo, o que pode ter consequências globais.

Russia quer uma 3a guerra mundial_Caças da OTAN e Caças Russos sob o mar Baltico
Russia quer uma 3a guerra mundial_Caças da OTAN e Caças Russos sob o mar Baltico

Em 19 de setembro, três caças MiG-31 Foxhound russos entraram sem autorização no espaço aéreo da Estônia, sobre a ilha de Vaindloo. Eles voaram com transponders desligados, sem plano de voo e ignoraram o controle aéreo estoniano, o que ampliou a gravidade da violação. Como resultado, a OTAN respondeu de imediato, e, para isso, decolaram caças F-35 italianos, acompanhados por Gripen suecos e aeronaves finlandesas. Essas forças interceptaram os intrusos até sua saída. Assim, o episódio levou Tallinn a acionar o Artigo 4 da OTAN, solicitando consultas de segurança coletiva.

Na semana anterior, até 23 drones atribuídos à Rússia cruzaram os céus da Polônia e da Romênia. Parte foi abatida por F-16 poloneses e F-35 neerlandeses; no entanto, outros caíram em solo polonês. Em um incidente, um míssil disparado contra os drones atingiu uma casa, mas, felizmente, a ogiva não explodiu. Consequentemente, o governo polonês também invocou o Artigo 4 da OTAN, reforçando que essas violações representam ameaça grave à integridade territorial e precisam de resposta conjunta.

Após esses incidentes, a OTAN iniciou a Operação Eastern Sentry em 12 de setembro. A missão ampliou a presença aérea e marítima no flanco oriental da Aliança, mobilizando caças, navios e sistemas de defesa. Além disso, o comandante supremo da OTAN na Europa, general Alexus Grynkewich, destacou que as regras de engajamento precisam ser adaptadas diante das provocações russas, cada vez mais frequentes e imprevisíveis. Desse modo, a operação sinaliza determinação coletiva em reforçar a defesa e reduzir vulnerabilidades.

Além das ações contra Polônia e Estônia, drones não identificados também levaram ao fechamento temporário de aeroportos europeus. Em Copenhague, na Dinamarca, o tráfego aéreo chegou a ser suspenso por risco de sobrevoo. Ao mesmo tempo, autoridades dinamarquesas investigam se a origem dos drones está ligada a operações russas. Por outro lado, outros países já estudam reforçar radares e instalar barreiras anti-drone próximas a áreas civis, justamente para evitar novos episódios que prejudiquem voos comerciais.

O Kremlin reagiu com veemência às movimentações da OTAN. Moscou acusou líderes ocidentais de irresponsabilidade e alertou para o risco de escalada militar. Nesse contexto, o porta-voz Dmitry Peskov declarou que derrubar aeronaves russas representaria um erro de cálculo grave, com consequências imprevisíveis para a segurança internacional. Assim, a retórica oficial de Moscou aumenta ainda mais a pressão em um cenário já instável e cheio de incertezas.

As provocações também se estendem além da Europa. Nos últimos dias, os Estados Unidos relataram interceptações de aeronaves russas próximas ao Alasca. Portanto, o padrão indica que a Rússia quer uma 3ª Guerra Mundial ao abrir várias frentes de atrito. A cada interceptação, cresce o risco de acidente que, consequentemente, pode transformar simples provocações em confronto militar aberto.

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