Marinha do Brasil realiza operação tática em transatlântico durante preparativos da COP30
Helicóptero Super Cougar e forças especiais da Marinha atuam em simulação na COP30
A simulação de resgate da Marinha durante a COP30 foi realizada em 7 de novembro, na cidade de Belém (PA), a bordo do transatlântico Costa Diadema. O exercício teve como objetivo testar a capacidade das forças navais em atuar na retomada de controle de grandes embarcações civis diante de ameaças simuladas. Além disso, a atividade integrou o plano de segurança nacional para a 30ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá na capital paraense em 2025.
Aeronave UH-15 Super Cougar em ação durante a simulação da Marinha durante a COP30
Durante o exercício, uma aeronave UH-15 Super Cougar, da Aviação Naval, aproximou-se do navio em baixa altitude, a cerca de sete metros do convés. Logo em seguida, a tripulação lançou um cabo de descida rápida, permitindo o desembarque de 14 militares por meio da técnica conhecida como fast rope – nome técnico em inglês para o método de descida rápida por corda usado por militares a partir de helicópteros -. Dessa forma, a infiltração das equipes de retomada ocorreu com agilidade e segurança, garantindo o sucesso da manobra.
Equipes táticas demonstram sincronismo e preparo
As forças especiais realizaram varreduras detalhadas em diferentes compartimentos do transatlântico para neutralizar as forças adversas simuladas e resgatar possíveis reféns. Além disso, participaram do exercício os Comandos Anfíbios do Corpo de Fuzileiros Navais e o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), ambos especializados em reconhecimento, contraterrorismo, ações de comando e missões de resgate. Assim, a integração entre as equipes reforçou o nível de preparo da Marinha para atuar em cenários complexos e desafiadores.
Planejamento e coordenação reforçam eficiência da simulação da Marinha durante a COP30
O coordenador tático do exercício, Capitão-Tenente Victor Hugo, destacou a relevância da operação por envolver um navio de turismo de grande porte. Segundo ele, o preparo e o planejamento começaram com antecedência, garantindo a precisão das ações e o sincronismo das equipes. “Em uma situação real de crise a bordo, as equipes de operações especiais representam o último recurso para restabelecer a segurança e a paz”, afirmou o oficial. Dessa maneira, o exercício consolidou a confiança da Força Naval em suas capacidades de resposta imediata.
Helicóptero Super Cougar reforça capacidade operacional
O helicóptero UH-15 Super Cougar utilizado no treinamento possui capacidade de decolagem de até 11 toneladas e tripulação composta por cinco militares. Além disso, a aeronave é empregada em uma ampla variedade de missões, como busca e salvamento, evacuação aeromédica, transporte logístico e resgate marítimo. Também pode atuar em combate a incêndios, lançamento de paraquedistas e operações especiais, o que demonstra sua versatilidade e importância para a Aviação Naval.
Tripulação do Super Cougar garante segurança e precisão na operação
A equipe do helicóptero UH-15 Super Cougar utilizada na simulação foi composta por cinco militares altamente treinados. Cada integrante desempenhou uma função essencial para o sucesso da missão. O piloto em comando conduziu a aeronave com precisão e manteve o controle da operação, enquanto o copiloto auxiliou na navegação e nas comunicações. Além disso, o mecânico de voo monitorou os sistemas de bordo e o operador de guincho controlou o cabo usado na técnica de descida rápida (fast rope). Por fim, o atirador de bordo garantiu a segurança durante a aproximação e forneceu apoio visual às equipes que desciam ao convés. Essa coordenação entre funções demonstrou a complexidade e a eficiência das missões realizadas pela Aviação Naval da Marinha do Brasil.
A simulação da Marinha durante a COP30 reforça a prontidão operacional
Com a simulação da Marinha, a Força Naval reafirma sua capacidade de responder a incidentes marítimos complexos, garantindo a segurança de tripulações, portos e embarcações civis. Além disso, o exercício evidencia o comprometimento da instituição com a preparação integrada das Forças Armadas para o evento climático global que reunirá milhares de participantes em Belém.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
Por Primeiro-Tenente (T) Rafaella Leal
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