O que se sabe sobre o britânico que escapou da tragédia aérea na Índia
Sobrevivente do Boeing 787‑8 Dreamliner da Air India relata como escapou com vida do acidente com 242 pessoas
A queda do voo AI171 da Air India chocou o mundo da aviação. Operado por um Boeing 787‑8 Dreamliner, o avião caiu logo após a decolagem de Ahmedabad, na Índia, em 12 de junho de 2025. A bordo, estavam 242 pessoas. No entanto, um fato impressionante chamou a atenção global: apenas um passageiro sobreviveu à tragédia. A seguir, veja os principais detalhes sobre esse episódio comovente e raro.
Circunstâncias do voo e momento do impacto
O voo AI 171 decolou às 13h38 (horário local), partindo do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel com destino a Londres. Entretanto, cerca de 30 segundos após a decolagem, a aeronave perdeu sustentação e caiu sobre um prédio residencial utilizado por médicos universitários.
Como resultado, a queda causou uma grande explosão e iniciou um incêndio de proporções críticas. A tragédia provocou a morte de 241 ocupantes da aeronave e deixou diversas vítimas no solo. Além disso, esse foi o primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787‑8 desde a estreia do modelo em voos comerciais.
Identidade e relato do único sobrevivente
O único passageiro sobrevivente é Vishwas Kumar Ramesh, de 40 anos, cidadão britânico de origem indiana. Ele estava na poltrona 11A, próximo a uma das saídas de emergência. Segundo seu próprio relato, após ouvir um forte estrondo, o avião deixou de ganhar altitude e, em poucos segundos, mergulhou em direção ao solo.
Apesar dos ferimentos no peito, nos pés e nos olhos, Ramesh conseguiu sair por uma abertura na fuselagem com a ajuda de um desconhecido. Em seguida, foi socorrido por uma ambulância e levado a um hospital da cidade, onde permanece em recuperação. O sobrevivente chegou a perguntar pelo irmão, Ajay Kumar Ramesh, de 45 anos, que também estava a bordo e não resistiu.
Comunicado oficial da companhia aérea
Em nota divulgada nas redes sociais, a Air India lamentou profundamente a tragédia, confirmando a existência de um único sobrevivente e prestando solidariedade às famílias das vítimas. Além disso, informou que uma equipe de apoio da empresa foi enviada a Ahmedabad para dar suporte psicológico e logístico aos familiares.
A companhia também reforçou que está cooperando com as autoridades indianas e britânicas nas investigações. A Air India declarou que “todos os esforços estão voltados para prestar assistência aos afetados, suas famílias e entes queridos”.
Aviação internacional aguarda respostas
Autoridades indianas, britânicas e americanas já iniciaram os trabalhos de investigação, com participação do NTSB, da FAA e do AAIB. Um dos focos iniciais está nas condições técnicas da aeronave e na possibilidade de falha nos comandos de voo ou no sistema de flaps.
Esse acidente levanta novos debates sobre a confiabilidade do Boeing 787‑8, uma aeronave considerada segura e moderna. Portanto, especialistas aguardam ansiosamente o laudo final da caixa-preta, que poderá esclarecer se houve erro humano, falha técnica ou ambos.
Conclusão: uma tragédia com um raro milagre
Em suma, o caso do sobrevivente do Boeing 787‑8 Dreamliner da Air India é tão raro quanto impressionante. Embora 241 vidas tenham sido perdidas, o fato de alguém ter conseguido escapar com vida reforça o valor da engenharia moderna, dos procedimentos de emergência e — talvez — do acaso.
O mundo acompanha agora os desdobramentos da investigação, buscando respostas que possam prevenir novos desastres e reforçar a segurança do transporte aéreo global.
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