Por dentro da operação KC-135 Stratotanker em apoio aos F-16 argentinos em Natal
Três KC-135 Stratotanker em apoio aos caças F-16 argentinos utilizam Belém como parada.
A operação KC-135 Stratotanker em apoio aos F-16 argentinos, levou três aviões-tanque da Força Aérea dos Estados Unidos à capital paraense. Eles pousaram no Pará em missão de suporte ao traslado dos caças F-16 adquiridos pela Argentina. No entanto, os F-16 argentinos não passaram por Belém. Eles utilizaram exclusivamente a Base Aérea de Natal (BANT), no Rio Grande do Norte, como ponto de escala dentro do Brasil. Assim, Belém recebeu os KC-135, enquanto Natal concentrou a movimentação dos caças.
Operação KC-135 Stratotanker apoio aos F-16 argentinos em Belém com F-16 só em Natal
A presença de três KC-135R Stratotanker em Belém chamou a atenção de quem acompanha o tráfego aéreo militar. As aeronaves chegaram ao Brasil para garantir combustível, redundância operacional e segurança ao longo da rota dos F-16 rumo à Argentina. Dessa forma, os três KC-135 Stratotanker pousaram em Belém em apoio ao deslocamento dos caças F-16 adquiridos pela Argentina, que utilizaram a Base Aérea de Natal como ponto de apoio aos pilotos.
Belém cumpre um papel logístico voltado aos aviões-tanque. A cidade oferece posição estratégica entre o Caribe e outras regiões do país. Além disso, possui estrutura capaz de receber aeronaves pesadas com relativa facilidade. Já a BANT, em Natal, concentrou o fluxo dos caças, recebendo os F-16 argentinos durante sua passagem pelo território brasileiro.
Por que os F-16 argentinos usaram apenas a Base Aérea de Natal
Os F-16 adquiridos pela Argentina seguiram uma rota que incluiu a Base Aérea de Natal como ponto central de apoio no Brasil. A localização de Natal facilita a conexão com rotas vindas da Europa e, ao mesmo tempo, favorece a continuação do deslocamento em direção ao sul, rumo à Argentina. Por isso, os caças utilizaram somente a BANT, sem pousar em Belém.
A Base potiguar tem tradição em operações de longo curso e em receber aeronaves militares estrangeiras em traslado ou exercícios conjuntos. Conta com pista adequada, apoio técnico, equipes treinadas e estrutura militar pronta para esse tipo de missão. Assim, a presença de três KC-135 Stratotanker em Belém se integra à operação dos F-16 argentinos na BANT, embora cada base receba aeronaves diferentes.
Como os KC-135 apoiam os F-16 em missões de traslado
Em missões de traslado internacional, caças como o F-16 dependem de aviões-tanque para atravessar longas distâncias com segurança. O KC-135R Stratotanker foi projetado para transportar grande volume de combustível e transferi-lo em voo para aeronaves de combate. Essa capacidade permite que os F-16 atravessem trechos oceânicos e regiões remotas com margens de segurança maiores.
Cada perna da viagem exige planejamento detalhado. É preciso definir altitudes, pontos de encontro, reservas de combustível e aeródromos alternados. Além disso, a missão precisa de autorizações de sobrevoo e janelas de horário compatíveis com a meteorologia. Dentro desse contexto, os KC-135R Stratotanker, são uma engrenagem importante de uma cadeia maior, que termina com a chegada dos caças em solo argentino.
Por que três KC-135 foram deslocados para o Brasil
O deslocamento de três KC-135FR para o Brasil faz sentido quando se observa a lógica operacional da missão. Mais de um avião-tanque oferece redundância em caso de problemas técnicos, amplia o volume total de combustível disponível e permite dividir tarefas entre tripulações. Isso reduz riscos e torna a operação mais flexível.
Se uma aeronave precisar de manutenção, ajustes de rota ou mudanças de perfil de voo, as demais conseguem sustentar a missão. Para o público e para os spotters, a visão dos três KC-135 em Belém é um espetáculo raro. No planejamento militar, porém, representa uma escolha pragmática para garantir segurança e regularidade durante o traslado dos F-16.
Brasil como corredor estratégico entre Belém e Natal
A combinação entre Belém e Natal nesta operação mostra o papel do Brasil como corredor estratégico em missões internacionais de grande porte. Belém recebeu e apoiou os aviões-tanque KC-135, enquanto a BANT, em Natal, ficou responsável por receber os caças F-16 argentinos durante a passagem pelo país. Cada base cumpriu uma função específica, porém integrada.
Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!
