Pode mudar e, mudar ou não, é uma questão que está ao seu alcance.
Particularmente sou contra qlqr burocracia.
Vai voar VFR em Espaço G?
Uma regra fundamental do voo VFR é “ver e ser visto”.
Isso pode acontecer de diversas formas e, basicamente, estamos falando em simplesmente cumprir regras.
Se a gente der uma olhada na AIC N 33/18, está tudo lá.
Tem as REA sugeridas e as obrigatórias.
Os caminhos mais congestionados foram transformados em duas REA. Uma vai outra vem.
Para as REA de mão dupla, a regra é voar deslocado à direita do centro dela.
Faróis devem permanecer acesos durante todo o voo, bem como manter o transponder ligado.
A fraseologia, que é outra forma de “visualizar” outra aeronave, ficou enxuta.
De onde vem, pra onde vai, altitude e matrícula.
Só isso.
Matrícula no final e sem aquele papo inicial de “para coordenação na frequência de coordenação Sul em uno dois meia decimal meia cinco zero”, blá, blá, blá.
Acho interessante o movimento de alguns para burocratizar o voo VFR que funciona muito bem na auto-coordenação.
O DECEA quer saber se os pilotos que voam VFR em Espaço G querem ou não FIS em seus deslocamentos.
– Falam em prestar serviços de informações meteorológicas, nada que meu radar a bordo e, principalmente, as dicas de outros pilotos não resolvam de forma mais eficiente e em tempo real.
– Falam em dizer as condições de operações em aeródromos.
Quais aeródromos?
Paraty? Ubatuba? Frade? Laranjeiras?
O FIS vai falar de Congonhas e Marte.
– Falam em risco de colisão entre aeronaves “conhecidas” e acrescentam que as informações costumam ser “imprecisas ou incompletas” e termina dizendo que o serviço FIS não pode assumir responsabilidades por sua exatidão.
Pra que esse FIS para ANV voando VMC em Espaço G?
Particularmente não quero mais essa burocracia pra mim.
Vai voar VFR? Então veja e seja visto. A regra é clara. É só cumprir.
Vai sair novidade, vc participando ou não.
Se preferir opinar, a hora é essa.
Bons voos pra vc.
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO – FIS
Abraço
Flemming
Coletivo prá cima. Cíclico á frente!
Piloto de Helicóptero Ruy Flemming, Coronel Aviador da Reserva da Força Aérea Brasileira.
Formou-se na Academia da Força Aérea Brasileira – AFA
Piloto do 1º Esquadrão de Instrução Aérea da AFA – 1º EIA, das Aeronaves T-25 e T-27 Tucano, formando centenas de Pilotos Militares na Academia
Piloto de Helicóptero Bell UH-1H do 2º/10º Gav – Busca e Salvamento – SAR –
Piloto da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 1992 e 1995 como #3 Ala Esquerda e #7 Isolado
Piloto de Helicótpero Agusta 109
Ex-Diretor da ABRAPHE – Associação de Brasileira de Pilotos de Helicópteros –
Autorizou transcrever seus artigos, causos, dicas e curiosidades aeronáutica de asa fixa ou rotativa. Para acompanhar o Aviador Ruy Flemming nas redes sociais, acesse o link a seguir RUY FLEMMING NO AR
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