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Autoridades usaram avião da FAB em viagem a Parintins para evento cultural

O uso de avião da FAB em viagem a Parintins foi a escolha de autoridades brasileiras para participar da abertura do festival folclórico, realizada em 27 de junho. Estavam presentes o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Apesar de o evento ser cultural, todos viajaram em aeronaves militares da FAB, o que reacendeu o debate sobre o uso de recursos públicos em compromissos que podem ter caráter particular.

Politicos-viajando-de-aviao-da-FAB-para-assistir-festival-folclorico_Foto-instagram-Eduardo-Braga-AM
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Além de Luís Roberto Barroso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, outras autoridades também usaram aviões da Força Aérea Brasileira para chegar a Parintins. O ministro do Turismo, Celso Sabino, e o corregedor-geral do CNJ, Mauro Campbell, estavam na comitiva. Barroso viajou em aeronave separada, com escala em Rio Branco (AC), antes de seguir para o destino final. Já Motta e Alcolumbre foram filmados desembarcando juntos na cidade. No retorno, em 29 de junho, ao menos 20 pessoas voltaram a Brasília em uma única aeronave da FAB. Por isso, a viagem reacendeu críticas ao uso da estrutura militar em compromissos sem agenda oficial clara.

O uso de avião da Força Aérea Brasileira em viagem a Parintins está previsto no Decreto nº 10.267/2020, que autoriza o transporte de autoridades por razões de segurança, emergência médica ou missão oficial. O texto também prevê a necessidade de comprovação do motivo da viagem por meio de documentação apropriada.

Barroso alegou que sua viagem foi motivada por uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas. Por outro lado, Alcolumbre e Motta não divulgaram compromissos oficiais. Mesmo assim, ambos afirmaram que a viagem ocorreu por recomendação de segurança. Já o Ministério do Turismo informou que o pedido da aeronave foi feito pela Câmara e pelo Senado.

Ao justificar o uso de avião da FAB em viagem a Parintins por questões de segurança pessoal, autoridades indiretamente reforçam duas mensagens: voar em aviões comerciais seria menos seguro e o Brasil vive uma situação de risco permanente. Além disso, o deslocamento para eventos culturais, mesmo sem agenda oficial, levanta novo debate sobre a transparência no uso de recursos públicos e os limites entre interesses pessoais e compromissos institucionais.

O uso de avião da FAB em viagem a Parintins, mesmo com respaldo legal, exige critérios rigorosos de transparência e prestação de contas. Dessa forma, quando autoridades misturam compromissos particulares com deslocamentos pagos pelo contribuinte, a percepção pública se deteriora e a confiança nas instituições sofre novo abalo.

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