Vamos tratar de:
1 – Acesso dos tripulantes às suas máquinas;
2 – Restrições às operações de ANV experimentais;
3 – AvGas adulterado.
Por partes.
1 – Acesso dos tripulantes às suas máquinas
O Coronel Tadeu recebeu um artigo que escrevi falando do QR Code e da dificuldade do acesso de tripulantes às suas máquinas e me convidou pra essa conversa com a ANAC.
Posso estar errado, mas até onde pesquisei, me pareceu que a ANAC se preocupou muito mais em ser vanguardista no mundo que fazer o simples que todos os países fazem: expedir um documento que diga que o piloto é piloto.
Muita gente questiona o QR Code há muito tempo. O SNA sugeriu a CMC – Credencial de Membro de Tripulação – já usado e aceito em outros países.
Enquanto nossos tripulantes passam por dificuldades pra entrar na área operacional dos aeroportos, tripulações estrangeiras passam pelo mesmo ponto de verificação usando seus crachás.
Um ou outro está certo ou errado.
Essa balança está descompensada.
Solução:
Em vez da obrigatória folha de A4 amarrotada no bolso, não seria mais adequado uma carteirinha expedida pela ANAC dizendo ao segurança do Portão C que eu sou quem digo que sou?
2 – Restrições às operações de ANV experimentais
A bagunça começou qdo a ANAC preferiu “customizar” a tradução do FAR e restringiu TODAS as operações de ANV experimentais em território brasileiro que sobrevoassem uma “área densamente povoada”.
Daí vieram as consequências previsíveis: aviões groundeados em aeroportos onde estavam hangaradas, sanções, prejuízos para operadores e para a Aviação Experimental como um todo. Aviões no chão.
E o simples continua se complicando gradativamente.
Solução:
Já que vai seguir a lógica da autoridade norte-americana, o sensato seria copiar na íntegra e proibir o sobrevoo de aeronaves experimentais em áreas densamente povoadas, exceto nas operações de decolagem e pouso. Resolve.
3 – AvGas adulterado
De novo?
Em menos de um ano duas situações complicadíssimas!
Uma coisa é o absurdo de vc abastecer seu carro com gasolina “batizada”.
Na aviação isso é inconcebível! Onde estão aqueles protocolos tão rígidos?
Vc tem vivência nos três temas da pauta da reunião? Tem sugestões? Agradeço se vc puder me abastecer com argumentos que possam ajudar a colocar nossa aviação na melhor rota.
Estou me preparando pra essa conversa.
Obrigado
Bons voos pra gente!
Flemming
Coletivo prá cima. Cíclico á frente!
Piloto de Helicóptero Ruy Flemming, Coronel Aviador da Reserva da Força Aérea Brasileira.
Formou-se na Academia da Força Aérea Brasileira – AFA
Piloto do 1º Esquadrão de Instrução Aérea da AFA – 1º EIA, das Aeronaves T-25 e T-27 Tucano, formando centenas de Pilotos Militares na Academia
Piloto de Helicóptero Bell UH-1H do 2º/10º Gav – Busca e Salvamento – SAR –
Piloto da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 1992 e 1995 como #3 Ala Esquerda e #7 Isolado
Piloto de Helicótpero Agusta 109
Ex-Diretor da ABRAPHE – Associação de Brasileira de Pilotos de Helicópteros –
Autorizou transcrever seus artigos, causos, dicas e curiosidades aeronáutica de asa fixa ou rotativa. Para acompanhar o Aviador Ruy Flemming nas redes sociais, acesse o link a seguir RUY FLEMMING NO AR
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