Ventania desvia nove voos de Guarulhos para outras cidades
Rajadas de vento obrigam mudanças nas operações do Aeroporto de Guarulhos
Ventania desvia nove voos de Guarulhos para outros aeroportos nesta segunda-feira (28), após fortes rajadas atingirem a Região Metropolitana de São Paulo. As aeronaves, que tinham pousos e decolagens previstos no Aeroporto Internacional de São Paulo, foram redirecionadas por motivos de segurança.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os ventos chegaram a 64 km/h na capital paulista. A instabilidade comprometeu aproximações finais, afetou manobras no solo e exigiu ação imediata do controle de tráfego aéreo. Passageiros foram reacomodados conforme a disponibilidade das companhias. Por esse motivo, as companhias aéreas transferiram voos para os aeroportos do Galeão (RJ), Viracopos (Campinas) e Afonso Pena (Curitiba). O controle do tráfego aéreo atuou de forma coordenada para evitar sobrecarga e garantir pousos seguros nos destinos alternativos.
SKY, Azul e outras companhias reprogramam voos e acionam aeroportos alternativos
Entre os voos desviados, um da SKY Airline, proveniente de Lima, no Peru, alternou para o Aeroporto de Viracopos. Além disso, a Azul redirecionou o voo AD953, que vinha de Porto Seguro, para Confins, e também enviou uma operação ao Galeão. Outras aeronaves pousaram em Curitiba, conforme a demanda e disponibilidade operacional dos terminais.
A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos confirmou que o fluxo extraordinário foi gerenciado com segurança e sem impacto relevante na malha. Todas as companhias prestaram assistência aos passageiros, com fornecimento de alimentação, reacomodação e hospedagem, quando necessário. Dessa forma, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) manteve vigilância sobre os procedimentos adotados.
Ventos intensos também impactam litoral, interior e helicópteros na capital paulista
A ventania também afetou outras regiões do estado. Enquanto a Baixada Santista registrou rajadas de 75 km/h, Bragança Paulista e o Litoral Norte chegaram a 70 km/h. Em Itapeva, os ventos superaram os 100 km/h, o que agravou a situação. Como resultado, mais de 80 mil imóveis ficaram sem energia elétrica, especialmente no litoral e na capital.
Por consequência, as operações com helicópteros na cidade de São Paulo também enfrentaram sérias restrições. Diversos helipontos interromperam temporariamente suas atividades, sobretudo na região central. Empresas de táxi-aéreo precisaram cancelar voos, enquanto a FAB manteve aeronaves de prontidão. No entanto, a orientação das autoridades é evitar decolagens até que o clima se estabilize.
GRU normaliza gradualmente e Congonhas mantém operações estáveis
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, não registrou impacto operacional, o que permitiu a continuidade das atividades sem alterações. Durante toda a manhã, as companhias aéreas mantiveram o fluxo de passageiros e aeronaves dentro da normalidade, com índices satisfatórios de pontualidade e embarque.
Enquanto isso, em Guarulhos, a retomada das operações começou ainda no fim da manhã. A GRU Airport afirmou que adotou medidas de contingência e segue monitorando as condições climáticas. Como precaução, a Defesa Civil permanece em alerta, pois há previsão de novas rajadas nas próximas horas. Além disso, as autoridades pedem atenção em regiões de serra e áreas arborizadas.
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