Aeroporto de Guarulhos registra aumento de casos de violência e injúria em 2025
Violência no Aeroporto de Guarulhos reflete aumento nacional
A violência no Aeroporto de Guarulhos tem preocupado autoridades, funcionários e passageiros. Nos primeiros seis meses de 2025, foram registrados 23 boletins de ocorrência relacionados a conflitos verbais e físicos. O maior terminal aéreo do Brasil, portanto, se tornou símbolo de um problema mais amplo, já que episódios semelhantes vêm crescendo em diversos aeroportos do país.
Aumento de conflitos em aeroportos brasileiros
O cenário nacional confirma essa preocupação. Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), os conflitos em aeroportos e aviões aumentaram 87% entre janeiro e julho de 2025. Nesse período, foram 979 casos registrados neste ano, contra 523 no mesmo intervalo de 2024. Dessa forma, o problema ultrapassa Guarulhos e se espalha pela aviação civil brasileira.
Casos graves ampliam preocupação no setor aéreo
Além do crescimento total, chama atenção o aumento dos episódios classificados como graves. Ainda de acordo com a Abear, o Brasil registrou 210 casos de categoria 3 — agressões físicas, ameaças e intimidações — até julho de 2025. Em 2024, no mesmo período, foram 135 registros, o que representa um aumento de 55%. Para os representantes do setor, “é preciso interromper essa tendência” com medidas mais duras contra passageiros indisciplinados.
Funcionários enfrentam agressões em Guarulhos
Grande parte das ocorrências envolve passageiros contra funcionários das companhias aéreas e do próprio aeroporto. Casos de injúria, injúria racial e ameaças verbais contra atendentes de check-in e agentes de portão se destacam. Além disso, em situações mais graves, houve registros de agressões físicas, mostrando que trabalhadores estão na linha de frente e se tornam alvos frequentes da insatisfação dos clientes.
Passageiros sofrem com conflitos em terminais
Embora funcionários sejam as principais vítimas, passageiros também enfrentam a violência em terminais e aeronaves. Conflitos entre viajantes ocorrem em filas de embarque, durante atrasos prolongados e até após o extravio de bagagens. Assim, o ambiente que deveria ser de expectativa e viagem acaba transformado em palco de tensão, prejudicando a experiência de todos no maior hub aéreo do país.
Anac reage ao aumento de casos
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda medidas mais duras para coibir passageiros indisciplinados. Entre as ações discutidas estão a recusa de embarque, o desembarque compulsório e até o cancelamento do contrato de transporte. Além disso, os envolvidos poderão responder criminalmente e indenizar companhias por danos morais e materiais. Assim, a expectativa é de que novas regras ajudem a reduzir o número de ocorrências.
Busca por soluções contra agressões em aeroportos
As consequências da violência atingem passageiros, funcionários e companhias aéreas. Para viajantes, os episódios resultam em atrasos, cancelamentos e clima de insegurança. Para trabalhadores, há risco físico, desgaste emocional e necessidade de treinamentos específicos. Já para empresas, os conflitos elevam custos e prejudicam a imagem. Portanto, a busca por soluções passa não apenas pelo reforço policial, mas também por campanhas educativas, atendimento humanizado e protocolos de comunicação mais eficientes.
Violência no Aeroporto de Guarulhos segue como alerta
Os números confirmam que a violência no Aeroporto de Guarulhos não é um caso isolado, mas reflexo de uma tendência nacional em crescimento. Medidas preventivas e punitivas precisarão caminhar juntas para equilibrar direitos e deveres de passageiros e funcionários. Dessa forma, o maior aeroporto do Brasil pode recuperar a confiança do público e voltar a ser visto como um espaço de viagem seguro e confiável.
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