Após falhas de segurança identificadas em auditoria, Voepass segue com operações paralisadas e busca comprovar à Anac sua capacidade de garantir voos seguros
Voepass voos suspensos completam um mês sem decisão da Anac
Nesta sexta-feira, 11 de abril, a suspensão das operações da Voepass completa um mês. A medida segue válida após auditorias identificarem falhas nos sistemas de segurança operacional da companhia.
Desde então, a empresa aguarda uma decisão da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac -, que ainda avalia os documentos enviados. Por isso, os voos continuam paralisados, sem previsão de retorno.

Expectativa por uma decisão regulatória
Logo após receber os primeiros relatórios da Voepass, a Anac iniciou a análise técnica das informações. Até o momento, esse processo continua em andamento.
Conforme a agência, a retomada dos voos suspensos depende da comprovação de que todas as falhas identificadas foram devidamente corrigidas. Por esse motivo, a suspensão segue válida até nova deliberação.
Empresa reforça compromisso com segurança e aviação regional
Desde o início da suspensão, a Voepass tem declarado que está trabalhando para retomar suas operações quanto antes. A companhia afirma manter esforços internos para demonstrar sua capacidade de atender plenamente às exigências da Anac.
Além disso, a empresa destaca sua missão de desenvolver a aviação regional, conectando cidades do interior a grandes centros urbanos. Nos últimos três anos, transportou mais de 2,7 milhões de passageiros em cerca de 66 mil voos, contribuindo para o crescimento econômico e social do País.
Parceria com Latam minimiza impacto para passageiros
Como forma de mitigar os efeitos da suspensão dos voos da Voepass, a Anac acionou a Latam. Isso se deu porque ambas mantêm um acordo de codeshare, que permite a comercialização de passagens entre as companhias.
Com isso, a Latam assumiu parte da demanda dos clientes da Voepass, garantindo a continuidade das viagens já programadas. Essa solução trouxe algum alívio para os passageiros afetados pelos voos suspensos.
Em Ribeirão Preto, impacto é sentido no terminal
A cidade de Ribeirão Preto (SP), sede da Voepass, também sentiu os reflexos da paralisação. No Aeroporto Dr. Leite Lopes, administrado pela Rede Voa, a companhia realizava cerca de 146 voos mensais.
Com a suspensão das operações, aproximadamente 15 mil passageiros deixaram de ser transportados no terminal. Isso afetou a rotina do aeroporto e gerou impacto direto no fluxo local de viajantes.
Conclusão: expectativa é pela retomada dos voos com segurança
Atualmente, o setor aguarda o parecer final da Anac sobre a situação da Voepass. A expectativa é que a empresa consiga demonstrar conformidade com as normas exigidas.
A retomada das operações depende disso. Afinal, o papel da Voepass na aviação regional é relevante, principalmente em cidades que dependem de voos para conexão com grandes centros.
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