Shutdown nos EUA provoca mais de 8 mil voos cancelados e 14 mil atrasos nesse final de semana
Caos nos aeroportos americanos voos cancelados com shutdown afetando milhares de passageiros
Entre 8 e 11 de novembro de 2025, os Estados Unidos viveram um dos piores fins de semana para o transporte aéreo dos últimos anos. A paralisação parcial do governo federal, conhecida como shutdown, reduziu drasticamente o número de controladores de tráfego aéreo. Como consequência, as operações ficaram limitadas e o sistema entrou em colapso em diversos aeroportos.
Durante esse período, as companhias aéreas cancelaram mais de 8.000 voos em todo o país. No sábado (8), foram registrados cerca de 1.500 cancelamentos, enquanto no domingo (9) o total superou 2.200 suspensões. Além disso, milhares de passageiros perderam conexões, esperaram horas por realocações e enfrentaram filas extensas nos terminais. Em grandes hubs, como Atlanta, Chicago e Nova York, a espera ultrapassou três horas em alguns casos.
Atrasos em série e redução de capacidade operacional
Os atrasos também atingiram níveis críticos. Estima-se que mais de 14.000 voos tenham decolado fora do horário previsto ao longo do fim de semana. No sábado, 6.400 operações atrasaram, e no domingo o número chegou a 7.500. Portanto, praticamente todas as companhias sofreram impactos diretos.
Para minimizar os riscos à segurança, a Federal Aviation Administration (FAA) determinou reduções graduais na quantidade de voos em 40 grandes aeroportos. Essa medida buscou equilibrar o fluxo aéreo diante da escassez de pessoal. Ainda assim, empresas como a American Airlines e a Delta Air Lines precisaram adotar planos de contingência, transferindo tripulações e cancelando rotas de menor demanda.
Encerramento do shutdown e retomada gradual das operações
Na segunda-feira (11), o Congresso dos Estados Unidos chegou a um consenso e encerrou oficialmente o shutdown. O acordo restabeleceu o pagamento dos servidores federais e possibilitou o retorno das equipes de controle aéreo às atividades.
Apesar do encerramento, a normalização da malha aérea ainda exige tempo, pois as companhias precisam reposicionar aeronaves e restabelecer escalas. Dessa forma, o episódio evidenciou como a aviação civil depende da estabilidade política e orçamentária. O caos entre 8 e 11 de novembro mostrou, portanto, a vulnerabilidade do sistema aéreo americano diante de crises governamentais.
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