Novo Congonhas acelera e mira voos internacionais em Congonhas 2028
Voos internacionais em Congonhas 2028 no radar do terminal paulista
Os futuros voos internacionais em Congonhas voltaram ao centro do debate após novas atualizações do projeto do Novo Congonhas. Afinal, a concessionária prevê uma transformação ampla do terminal, com foco em capacidade e experiência do passageiro. Ao mesmo tempo, a proposta não mira um “hub” intercontinental. Em vez disso, o plano divulgado aponta para operações internacionais mais curtas, com foco regional na América do Sul.
Ainda assim, o assunto chama atenção porque Congonhas é um dos aeroportos mais demandados do país. Por isso, qualquer mudança de perfil mexe com a malha aérea e com o equilíbrio entre CGH, GRU e VCP.

Voos internacionais em Congonhas têm como marco a previsão de junho de 2028
Esses voos internacionais já aparecem associados a uma data-chave: junho de 2028. Esse é o horizonte citado em materiais e reportagens do setor para a conclusão das principais entregas do Novo Congonhas, incluindo o novo terminal. Além disso, o pacote de investimentos divulgado gira em torno de R$ 2 bilhões. Com isso, a modernização busca ampliar a capacidade operacional e reorganizar fluxos internos do aeroporto.
Segundo informações veiculadas na imprensa especializada, o projeto inclui aumento de posições para aeronaves e expansão de áreas de embarque e desembarque. Ao mesmo tempo, a meta de capacidade citada em diferentes publicações chega a 29,5 milhões de passageiros por ano.
Alfandegamento e Receita Federal entram como etapas centrais do processo
Os voos internacionais não dependem apenas de obra pronta. Na prática, a operação internacional exige alfandegamento, rotinas de fiscalização e desenho de fluxo compatível com controle migratório e aduaneiro. Por isso, a Receita Federal aparece como um ator central nessa etapa. Nos últimos meses, o tema foi tratado publicamente em conteúdos do setor que apontam avanço de conversas entre Aena Brasil e Receita para viabilizar o processo.
Ainda que o cronograma seja mencionado com frequência, a estreia efetiva depende de entregas, autorizações e validações. Portanto, até a implementação completa, o projeto continua condicionado às etapas formais.
O foco inicial recai sobre rotas regionais na América do Sul
Voos internacionais em Congonhas, segundo a linha apresentada em diferentes reportagens, seriam rotas regionais na América do Sul. Ou seja, a discussão gira em torno de destinos próximos, que façam sentido operacional para o aeroporto e para a demanda de São Paulo. Nesse cenário, entram rotas com grande apelo de negócios e turismo. Além disso, o desenho costuma ser associado a aeronaves de corredor único, usadas em ligações curtas e médias, que hoje dominam a malha doméstica em Congonhas.
A imprensa especializada também relata que a concessionária teria feito sondagens com companhias brasileiras e estrangeiras de perfil regional. Ainda assim, conversas de mercado não equivalem a anúncio de rotas, já que o início depende do aeroporto estar apto.
A retomada internacional pode ocorrer de forma gradual e por fases
Os voos internacionais em Congonhas também são citados como uma retomada em etapas. Em algumas publicações, aparece a expectativa de que a aviação geral e executiva possa avançar antes. Depois disso, os voos comerciais internacionais entrariam no cenário com a entrega do novo terminal. Esse modelo, aliás, ajuda a testar processos e fluxos. Além disso, ele reduz riscos operacionais durante a transição, porque o aeroporto segue com alta demanda doméstica enquanto passa por mudanças estruturais.
Por outro lado, a operação internacional em Congonhas tende a exigir uma coordenação fina de horários. Afinal, o aeroporto já opera em um ambiente de slots valiosos, o que aumenta a sensibilidade do planejamento.
A possível internacionalização de Congonhas impacta a malha aérea paulista
Voos em Congonhas podem alterar parte da lógica de distribuição de tráfego na região metropolitana. Hoje, Guarulhos concentra a maioria das rotas internacionais comerciais, enquanto Congonhas atua como eixo doméstico de alta frequência. Se Congonhas passar a operar rotas internacionais regionais, a mudança pode abrir um novo tipo de conectividade direta. Além disso, ela pode reduzir deslocamentos terrestres para parte do público, dependendo do destino e da oferta.
Ainda assim, o marco de 2028 precisa ser lido como planejamento de projeto. Portanto, o acompanhamento de obras, licenças e processos de alfandegamento será decisivo para confirmar quando, e em quais condições, o Aeroporto de Congonhas voltará ao mapa internacional.
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