Pousando no Aeroporto de Congonhas com a Fumaça ligada.
Fui algumas vezes de Pirassununga a Congonhas de Tucano pra alguma reunião.
No início dos anos 90 o cenário era bem diferente de agora.
Se o tráfego estava livre, eu pedia ao controlador pra manter a velocidade alta na rampa do ILS e solicitava autorização pra fazer um pilofe de cabeceira. Os helicópteros eram raros.
Então, em umas poucas oportunidades, eu aproximava o Tucaninho com velocidade para a cabeceira da pista 17 R, fumaça ligada. A uns 100 pés da pista reduzia todo o motor e iniciava uma curva em subida pela esquerda baixando o trem de pouso e os flapes, conforme as velocidades iam chegando, até terminar o pilofe num pouso.
Quando eu penso em coisas assim não tenho dúvidas que eu vivi o restinho de uma aviação que poderia ser definida como de cachecóis esvoaçantes.
Impensável hoje em dia.
Bons voos pra gente!
Boa sorte pra vc!
Abraços
Flemming
Coletivo prá cima. Cíclico á frente!
Piloto de Helicóptero Ruy Flemming, Coronel Aviador da Reserva da Força Aérea Brasileira.
Formou-se na Academia da Força Aérea Brasileira – AFA
Piloto do 1º Esquadrão de Instrução Aérea da AFA – 1º EIA, das Aeronaves T-25 e T-27 Tucano, formando centenas de Pilotos Militares na Academia
Piloto de Helicóptero Bell UH-1H do 2º/10º Gav – Busca e Salvamento – SAR –
Piloto da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 1992 e 1995 como #3 Ala Esquerda e #7 Isolado
Piloto de Helicótpero Agusta 109
Ex-Diretor da ABRAPHE – Associação de Brasileira de Pilotos de Helicópteros –
Autorizou transcrever seus artigos, causos, dicas e curiosidades aeronáutica de asa fixa ou rotativa. Para acompanhar o Aviador Ruy Flemming nas redes sociais, acesse o link a seguir RUY FLEMMING NO AR