Descubra como a FAB utiliza cavalos para garantir a segurança de suas instalações em áreas de difícil acesso
A Força Aérea Brasileira e seus Cavalos.
Quando se pensa na Força Aérea Brasileira (FAB), imediatamente vêm à mente imagens de caças supersônicos, aviões de ataque, de transporte, patrulha marítima, caças leves, helicópteros de ataque, busca e salvamento e Bases Aéreas estratégicas. No entanto, poucos sabem que, além de dominar os céus, a FAB também mantém uma presença firme no solo por meio de sua cavalaria. Isso mesmo: a mais jovem das três Forças Armadas do Brasil utiliza cavalos para patrulhar e proteger algumas de suas instalações.

O interessante é que nem mesmo a Força Aérea Brasileira, divulga essa e outras curiosidades sobre a Força. Não existe registro na Internet, nem no CECOMSAER mencionando esse fato. Na realidade existe uma matéria feira em 2013 sobre os 5 anos do Centro Básico de Equoterapia do Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São José dos Campos (GIA-SJ)
Como começou
A introdução da cavalaria na Força Aérea Brasileira remonta ao ano de 1982, quando foi criado um “Grupo para a Implantação do Centro de Lançamento de Alcântara” (GICLA), que visava gerenciar as atividades de implementação do centro e possibilitando a ativação do Núcleo do Centro de Lançamento de Alcântara (NUCLA). De acordo com relatos do amigo da “Confraria dos Veteranos e Amigos da FAB”, da cidade de São Paulo, onde se reúnem quinzenalmente para papos de hangar e conversas do tempo de caserna, o ex-professor da EPCAR, Tarcizio, relembra que a unidade utilizava cavalos para fiscalizar a extensa cerca do Centro de Lançamento de Alcântara.
Em uma ocasião, devido à ausência de um médico, e precisando de atendimento, o Professor Tarcizio foi atendido por um médico veterinário da unidade, que, de maneira inusitada, calculou a dosagem do medicamento humano que ele tomaria, com base em uma regra de três, comparando seu peso ao de um cavalo.
DCTA e Seus Cavalos
Atualmente, a cavalaria da FAB desempenha um papel crucial no patrulhamento de áreas de difícil acesso, onde veículos motorizados ou mesmo a patrulha a pé não são eficazes. O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por exemplo, utiliza patrulhas montadas para garantir a segurança de suas vastas instalações, especialmente em terrenos alagadiços. O Coronel Barros, também membro da Confraria, destaca que, dentro do Sistema de Segurança e Defesa, a cavalaria é essencial para a proteção patrimonial dessas áreas.

Em evento recente, dia 31 janeiro, como a passagem de comando do DCTA, a Polícia da Aeronáutica demonstrou a versatilidade de suas operações, desfilando não apenas com viaturas e motocicletas, mas também montada a cavalo. Essa presença equina não é apenas simbólica; ela reflete a adaptabilidade da Força Aérea Brasileira em utilizar os meios mais adequados para garantir a segurança de suas instalações.
A utilização de cavalos pelas forças armadas não é exclusividade do Brasil. Em diversos países, unidades montadas são empregadas para patrulhamento e controle de áreas onde outros meios de transporte seriam ineficazes. No contexto brasileiro, a cavalaria da FAB destaca-se por sua capacidade de operar em terrenos desafiadores, garantindo a integridade de áreas estratégicas para a defesa nacional.

Obviamente que a Força Aérea Brasileira, não possui uma quantidade significativa de cavalos, como, por exemplo, a Cavalaria do Exército Brasileiro ou mesmo diversas Policias Militares Estaduais, que fazem o patrulhamento urbano, utilizando cavalos, mas é algo inusitado para muitas pessoas de fora da FAB e até mesmo de militares que não precisam desse tipo de equipamento para patrulha e segurança.
Portanto, ao pensar na Força Aérea Brasileira, é importante reconhecer que sua atuação vai além dos céus. Com a ajuda de seus valorosos cavalos e militares dedicados, a FAB assegura a proteção de suas instalações, demonstrando que tradição e inovação caminham lado a lado..
Para visualizar a atuação da cavalaria da FAB, confira o vídeo a seguir:
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