Operação Ostium reforça vigilância aérea da FAB e combate voos ilegais ligados ao narcotráfico nas fronteiras do Brasil
FAB intensifica combate ao narcotráfico aéreo com a Operação Ostium
Desde 2017, a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza a Operação Ostium, uma missão permanente de vigilância e defesa do espaço aéreo. A operação foi criada para combater voos ilegais, especialmente os ligados ao narcotráfico, que usam rotas clandestinas nas fronteiras do Brasil.
Por esse motivo, a FAB mantém atuação constante em áreas críticas, onde o tráfico de drogas utiliza pequenas aeronaves para escapar da fiscalização terrestre.

Resultados operacionais mostram avanço no controle aéreo
Entre 2019 e 2024, a Força Aérea Brasileira monitorou cerca de 4 mil aeronaves suspeitas. Os militares interceptaram centenas delas e abateram algumas após tentativas frustradas de fuga.
A FAB opta por não divulgar os dados exatos para que os números sobre aeronaves derrubadas não sejam divulgados, mas os números e resultados comprovam a efetividade da operação.
Além disso, a simples presença de caças em regiões de fronteira tem um efeito dissuasivo. O traficante que tentar sobrevoar o território brasileiro sabe que será vigiado e pode ser interceptado a qualquer momento
Como funciona a interceptação aérea da FAB
A Força Aérea Brasileira conduz o processo de interceptação seguindo normas internacionais. Primeiramente, a FAB tenta contato com a aeronave suspeita por meio de rádio. Se não houver resposta, os radares acionam caças para a identificação visual.
Se a aeronave insistir em ignorar as ordens, o piloto da FAB dispara o tiro de aviso. Essa ação busca alertar o infrator e garantir o cumprimento imediato da ordem. Se, mesmo assim, a aeronave mantiver comportamento hostil. O piloto da FAB tem autorização para abater o alvo, sempre respeitando os protocolos legais e operacionais.
A FAB segue normas internacionais para realizar o processo de interceptação e abate.
Casos recentes demonstram a eficácia da Ostium
Em fevereiro de 2024, a FAB interceptou uma aeronave vinda da Venezuela carregada com drogas. O piloto ignorou as ordens de pouso e adotou uma rota de fuga. Em resposta, os militares realizaram o Tiro de Detenção (TDE), que impediu a continuação do voo. Consequentemente, os militares impediram que a droga chegasse ao seu destino.
Poucos dias depois, outro caso foi registrado no estado do Amazonas. Os radares da FAB detectaram uma aeronave que saiu do Peru transportando maconha e haxixe, foi interceptada por caças da FAB. O piloto tentou pousar em uma pista de terra próxima a Manaus, mas colidiu com árvores. Após incendiar o avião, os criminosos fugiram e abandonaram 500 quilos de entorpecentes no local.
Monitoramento aéreo e resposta em tempo real
A Operação Ostium também se destaca pela velocidade de reação. Sempre que os radares identificam uma aeronave suspeita, o protocolo de resposta entra em ação imediatamente. Nesse momento, os operadores do COMAE — o Comando de Operações Aeroespaciais — transmitem os dados aos caças prontos para decolagem.
Além disso, o sistema de vigilância da Força Aérea Brasileira funciona 24 horas por dia. Isso significa que qualquer movimento anormal pode ser detectado em tempo real, mesmo em áreas de difícil acesso. Como resultado, as chances de sucesso nas interceptações aumentam consideravelmente.
Por outro lado, os traficantes enfrentam dificuldades cada vez maiores para cruzar o território brasileiro pelo ar. A presença constante de aeronaves militares nas rotas conhecidas atua como um obstáculo direto à criminalidade. Os radares da FAB identificam a aeronave logo após sua entrada no espaço aéreo.
Em conclusão, o monitoramento contínuo aliado à resposta imediata transforma a Ostium em uma operação de excelência, reconhecida pela precisão e pela dissuasão que impõe aos voos ilegais.
Operação Ostium e Operação Ágata: operações diferentes, mas complementares
Enquanto a FAB conduz a Ostium pelo ar, o governo brasileiro também executa a Operação Ágata, que atua em terra e rios. A Ágata envolve as três Forças Armadas e diversos órgãos públicos, como Polícia Federal, Receita Federal e IBAMA.
As duas operações atuam com foco no combate direto ao crime organizado nas regiões de fronteira. A Ostium age com vigilância constante nos céus. A Ágata, por sua vez, realiza operações pontuais com grande mobilização terrestre.
As forças de segurança bloqueiam o uso do território brasileiro por criminosos, como rota para drogas, armas e produtos ilegais. Portanto, as ações em terra e no ar criam uma barreira estratégica contra o avanço do crime transfronteiriço.
Ostium e a importância da dissuasão
Embora muitos criminosos ainda tentem explorar brechas no espaço aéreo brasileiro, a Operação Ostium tem dificultado cada vez mais essas tentativas. Com caças constantemente prontos para decolagem, a FAB mantém o fator surpresa em todas as regiões de fronteira.
Além disso, os voos de patrulha e a presença ativa nos radares contribuem para desestimular as ações do narcotráfico. Muitas aeronaves, ao perceberem a vigilância, optam por retornar ou pousar antes de serem interceptadas.
Como resultado, a Ostium vai além da interceptação direta: ela previne crimes antes mesmo que aconteçam. Por fim, o Brasil demonstra que sua soberania será sempre defendida com inteligência, presença e prontidão.
Finalizando: defesa do espaço aéreo é prioridade nacional
A Operação Ostium representa uma das maiores ações de combate ao narcotráfico por via aérea no Brasil e no Mundo. Todos os dias, a FAB vigia os céus, pronta para agir contra qualquer ameaça.
Além disso, o trabalho conjunto com outras forças e operações, como a Ágata, amplia o poder de resposta do Estado brasileiro.
Por fim, as forças de defesa mantêm o controle das fronteiras com esforço contínuo, presença permanente e uso de tecnologia de ponta.
Com estratégia e agilidade, a Força Aérea Brasileira segue impedindo que voos ilegais comprometam a segurança nacional. Além disso, a FAB colabora com outras operações em curso no território nacional.
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