Ação conjunta com a Polícia Federal resulta na interceptação de aeronave carregada com droga no interior do Pará
Aeronave interceptada após detecção pelo CINDACTA IV
Na manhã de quinta-feira, 15 de maio de 2025, os radares do CINDACTA IV identificaram uma aeronave sem plano de voo cruzando o espaço aéreo do Pará. A interceptação pela FAB ocorreu logo em seguida, com o envio imediato de dois caças A-29 Super Tucano.
A aeronave, um EMB-810 SENECA III, ignorou os contatos dos controladores e não respondeu às comunicações. Diante disso, a FAB aplicou o protocolo de policiamento aéreo. Desde o início, a ação contou com o apoio da Polícia Federal, reforçando o combate ao tráfico aérea. Essa atuação coordenada visa coibir voos ilegais e proteger o espaço aéreo nacional.

Medidas de força graduada resultam em pouso forçado
Como o SENECA III desobedeceu às ordens visuais, os pilotos da FAB iniciaram as medidas de força graduada, previstas para esse tipo de situação. Com isso, efetuaram disparos de advertência próximos à aeronave.
Logo após os tiros, os ocupantes decidiram pousar em uma área rural do Pará. A ação seguiu o protocolo do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, que visa proteger o espaço aéreo nacional com rapidez e precisão.
Essas medidas evitam riscos à população e reduzem os danos operacionais. Além disso, garantem que os ocupantes da aeronave permaneçam sob vigilância até a chegada das autoridades competentes.
Helicóptero H-60 Black Hawk leva PF até o local
Logo após o pouso forçado, um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB transportou agentes da Polícia Federal até o local onde o SENECA III havia aterrissado. Durante a inspeção, foram encontrados aproximadamente 200 kg de skunk, droga derivada da maconha com alto teor de THC e alto valor comercial no mercado ilegal.
A apreensão reforça os resultados obtidos pela integração entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade transnacional. Além da droga, as autoridades detiveram os ocupantes da aeronave, que serão investigados por tráfico internacional e organização criminosa.
Operações conjuntas intensificam combate ao narcotráfico pela FAB
Embora essa não seja a primeira operação bem-sucedida da FAB no combate ao narcotráfico, o caso ocorrido no Pará destaca a efetividade da atuação conjunta com a Polícia Federal. O monitoramento contínuo do espaço aéreo, somado à resposta rápida, permite a interceptação de voos ilegais antes que eles atinjam áreas densamente povoadas ou consigam escapar pelas fronteiras.
Vale lembrar que ações como essa fazem parte da Operação Ostium, que visa reforçar a presença do Estado em regiões estratégicas da Amazônia Legal. Ao mesmo tempo, aumentam o custo operacional para organizações criminosas, inviabilizando a utilização do espaço aéreo brasileiro para o transporte de drogas.

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