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INACREDITÁVEL: Avião da FAB com 250 lugares leva comitiva reduzida para a Rússia

Na última sexta-feira (2 de maio de 2025), a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, embarcou rumo a Moscou, na Rússia, em um avião da Força Aérea Brasileira. O voo partiu de Brasília com uma comitiva reduzida, o que gerou debate sobre o uso de recursos públicos e a eficiência da logística presidencial.

Utilizado para a missão, o Airbus A330-200 da FAB comporta até 250 passageiros. Mesmo assim, embarcaram apenas alguns assessores e convidados. A ausência de informações oficiais sobre a agenda da primeira-dama e o número exato de passageiros apenas reforça os questionamentos. Enquanto o presidente Lula ainda se prepara para a viagem oficial, marcada para 8 de maio, enquanto Janja já se encontra em solo russo.

Janja-desembarca-na-Russia-com-o-A-330-200-da-FAB_Imagem-divulgacao-internet
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Para contextualizar, Janja decolou de Brasília em 2 de maio, seis dias antes da viagem oficial de Lula programada para 8 de maio. De fato, o presidente participará em Moscou das celebrações do Dia da Vitória em 9 de maio, mas a primeira-dama decidiu chegar bem antes. Questionada sobre o motivo da viagem antecipada, a assessoria de Janja não explicou a razão, alimentando especulações sobre a necessidade desse deslocamento prévio. Além disso, não é a primeira vez que Janja viaja dias antes de Lula. Aliás, em março ela foi ao Japão antes do presidente e, na ocasião, justificou que a antecipação serviria para “economizar passagem aérea”. No entanto, a circunstância atual é bem diferente e vem gerando críticas nos bastidores.

Segundo informações do site oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), o Airbus A330-200 integra a frota de transporte logístico e presidencial da instituição, sendo considerado uma das aeronaves mais modernas e versáteis da aviação militar nacional. Esse avião da FAB, no entanto, foi utilizado para uma missão com comitiva reduzida, o que gerou repercussão imediata nas redes sociais e na imprensa.

Ou seja, uma aeronave imensa de dois corredores decolou praticamente vazia, transportando apenas uma fração mínima de sua capacidade total. A disparidade entre o porte da aeronave e o número de passageiros embarcados reforça os questionamentos sobre o planejamento logístico da viagem e custos pagos pelo contribuinte brasileiro.

Além do uso subutilizado da aeronave, o custo operacional desse voo especial também está na berlinda. Estima-se que o Airbus A330-200 da FAB tenha um custo operacional entre R$ 20 mil e R$ 23 mil por hora de voo. Dessa forma, um trecho de aproximadamente 14 horas entre Brasília e Moscou pode ter custado cerca de R$ 300 mil apenas em operação aérea.

Ademais, o consumo de combustível nessa jornada intercontinental é colossal: algo em torno de 77.000 kg de querosene de aviação queimados para levar Janja e sua pequena comitiva à Rússia. Em outras palavras, trata-se de uma viagem com gastos nas alturas – literalmente – tanto em dinheiro público quanto em recursos energéticos. Não por acaso, esse custo elevado virou motivo de debate, alimentando críticas sobre a decisão de usar um jato desse porte para tão poucos passageiros.

Como se não bastasse, a logística da viagem adiciona outra camada de incerteza e custo. Após desembarcar Janja em Moscou, não foi confirmado oficialmente se o A330-200 da FAB retornou vazio ao Brasil ou se permanece em solo russo, à disposição da comitiva de janja.

Há especulações de que a aeronave possa servir futuramente para transportar o presidente Lula. No entanto, também não foi informado se esse mesmo avião está reservado para eventuais deslocamentos internos da primeira-dama dentro da Rússia. De qualquer forma, sabe-se que a comitiva presidencial também viajará ao país europeu nos próximos dias.

Ou seja, o Brasil pode estar mobilizando dois aviões de grande porte simultaneamente para a mesma missão diplomática, o que representa um gasto elevado em tempos de contenção fiscal. Caso um dos aviões tenha realmente retornado vazio, o cenário se torna ainda mais preocupante do ponto de vista logístico e financeiro.

Uma viagem em voo comercial sairia infinitamente mais barata para os cofres públicos. Especialmente agora, quando o país enfrenta sérias dificuldades econômicas e sociais, o custo dessa estrutura aérea exclusiva levanta discussões sobre prioridades e responsabilidade com o dinheiro público.

Mesmo que a FAB optasse por deixar o jato aguardando em Moscou, evitando o retorno imediato, ainda assim seria necessário despachar um segundo Airbus A330-200 para transportar Lula e sua equipe desde o Brasil. Em resumo, independentemente do arranjo logístico adotado, dois aviões de grande porte acabam envolvidos em voos internacionais ligados à mesma missão oficial. Da mesma forma, haveria duas aeronaves estacionadas em solo russo durante parte da visita — um cenário bastante incomum para uma comitiva brasileira.

Diante desse cenário, muitos se perguntam qual o retorno prático e diplomático de mobilizar tamanha estrutura aérea de forma duplicada. Por um lado, argumenta-se que a presença antecipada de Janja poderia reforçar laços culturais e cumprir agenda própria. Em contrapartida, críticos pontuam que o custo e a imagem de dois jatos militares fazendo longos deslocamentos são difíceis de justificar se comparados aos benefícios trazidos.

Enquanto Janja cumpre compromissos na Rússia antes da chegada de Lula, a falta de transparência sobre sua agenda oficial adiciona polêmica ao caso. Até o momento, não foi divulgada detalhadamente a programação da primeira-dama em Moscou pelos canais oficiais do governo. Sabe-se apenas, via nota à imprensa, que Janja deve participar de atividades institucionais e culturais, como encontros com a comunidade brasileira, eventos sobre educação e visitas a espaços culturais russos, antes de Lula desembarcar. Contudo, a ausência de uma divulgação prévia mais clara gera questionamentos sobre a economicidade da viagem. Afinal, se a primeira-dama está representando o Brasil em agendas relevantes, por que mantê-las sob sigilo? Essa falta de informação alimenta suspeitas de que o real motivo da viagem antecipada possa não justificar o aparato mobilizado, reforçando o tom sensacionalista com que o assunto vem sendo discutido nas redes e na mídia.

Apesar de toda a controvérsia, é importante frisar que a FAB não toma essas decisões por conta própria. Em outras palavras, a Força Aérea Brasileira apenas cumpre ordens institucionais para apoiar as missões oficiais de governo. Ou seja, a decisão de enviar Janja em um avião de grande porte foi tomada pelas instâncias superiores do governo, cabendo à FAB apenas executar o plano de voo e garantir a segurança. Portanto, eventuais críticas sobre gastos excessivos ou uso indevido da aeronave devem ser direcionadas a quem definiu a logística da comitiva, e não aos militares que operam o voo. Por fim, o episódio expõe um dilema entre a conveniência política e a responsabilidade com recursos públicos, criando um debate acalorado. Resta saber se futuras viagens seguirão o mesmo modelo ou se haverá mais cautela para evitar repercussões negativas como as que cercam essa viagem inédita de Janja à Rússia e arrastando a FAB injustamente para a polêmica.

Prezados, bom dia. 

Sobre a matéria “Avião da FAB com 250 lugares leva comitiva reduzida para a Rússia”, publicada no blog Aerojota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informa que são absolutamente falsas as informações que circulam sobre a viagem da primeira-dama à Rússia.

A viagem foi realizada em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), dentro dos trâmites legais e com transparência. Rejeitamos categoricamente a invenção absurda de que teria sido levada uma “elevada quantidade de malas”, bem como qualquer menção a incidentes com a bagagem — nada disso ocorreu, nem foi registrado por qualquer autoridade responsável.

Também cabe informar que a agenda da primeira-dama é pública e pode ser conferida no site do Planalto, no link https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/agenda-da-primeira-dama/agenda-da-primeira-dama/. 

Causa profunda preocupação o uso reiterado de boatos e mentiras com objetivos políticos, que visam única e exclusivamente desinformar a população, atacar reputações e enfraquecer instituições. A disseminação irresponsável dessas falsidades não contribui em nada para o debate público e compromete o direito do cidadão à informação correta.

A Secretaria lamenta que, em vez de se pautarem pela verdade, determinados agentes escolham propagar conteúdos distorcidos para confundir e manipular a opinião pública.

Atenciosamente, 

Secom 

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