INFORMAÇÕES SOBRE

NOTÍCIAS

Spitfire, o puro-sangue.(Cmte.José Passarelli)

Spitfire, o avião de caça Britânico usado na 2ª Guerra Mundial.

“O engenheiro e o avião”

‘Spitfire: o puro-sangue’

Como todos os aviões, ele tinha um odor peculiar, produzido pela mistura dos metais, tecidos, tintas, óleo e combustível, que o piloto sempre sentia, ao penetrar em sua cabina de comando.

Entra-se nele pela esquerda – o lado em que os cavaleiros montam em seus cavalos. Primeiro, o piloto sobe na traseira da asa, situada uns 60 cm do solo, entrando na cabina de comando com o pé direito. Abre a capota de plástico toda para trás e baixa-se parte da fuselagem situada ao lado da cadeira do piloto, presa à estrutura por dobradiças. O paraquedas, que o piloto traz pendurado às costas, passa a ser sua almofada, ao sentar-se no pequeno banco dobradiço. Este é colocado em posição um pouco elevada, até que o avião levante voo. 

Acomodado na cabina, o piloto verifica que ela é mais confortável do que pensava, e que os instrumentos e controles têm uma distribuição sensata e conveniente.

O que o piloto tem que fazer na cabina, antes de ligar o motor Merlin e dar partida, é bem simples: liga o tubo de oxigênio à máscara facial; liga o rádio, que é sintonizado no canal adequado; comprime totalmente os freios; a manete é levada à frente cerca de um terço; bombeia uma ou duas vezes o injetor (primer), para introduzir gasolina no motor, e faz o sinal de polegar para cima para o mecânico, que está junto ao grupo gerador externo. 

Os fios estão ligados ao arranque do avião, o que poupa a bateria do aparelho para uma partida de emergência que possa a vir ser necessária. 

Uma vez ligado o motor, repõe a manete em marcha lenta (idling position); os calços das rodas são retirados e, acelerando um pouco, o piloto inicia o táxi e leva o ‘Spitifire’ para a posição de decolagem. 

Durante a guerra, os pilotos usavam um método que lhes possibilitava aplicar com segurança a série de cheques (verificações) que tinham de realizar para decolar, usando as letras: ‘BTFCPPUR’- Brakes, trims, flaps, contacts, petrol, pressures, undercarriage e radiator (freios, compensadores, flapes, magnetos, gasolina, pressões, trem de pouso e radiador). 

Depois de alguma prática, as verificações e os ajustes são feitos quase que  automaticamente.Reginald Mitchell projetou o ‘Spitfire’ para ser superior a qualquer caça da época, mas também cuidou para que se pudesse pilotá-lo com segurança.

* Wing Leader, J. E. Johnson (Chato and Windus, Londres)

Coluna de JPassarelli     

Cmte. José Passarelli 

Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de Voo
Aerodinâmica em Voo em Escolas  de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota 

GOSTOU? ENTÃO NÃO DEIXE DE ACOMPANHAR TODOS OS DIAS NESTA COLUNA MAIS UMA GRANDE HISTÓRIA!

Para ler mais notícias, causos, curiosidades e dicas de aviação, acompanhe o site AEROJOTA.

Curta nossa página no Facebook AeroJota Classificados nosso site AEROJOTA, ou Instagram @aerojota onde você encontra classificados de produtos, serviços aeronáuticos, filmes, fotos de aviões, dicas  e tudo que seja de interesse ao público aeronáutico. Aqui você também pode divulgar qualquer coisa voltada à comunidade aeronáutica. É fácil e grátis.

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Anúncios

Veja mais Notícias

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.